Mediação de Conflitos e Práticas Restaurativas

Mediação de Conflitos e Práticas Restaurativas

O conflito acontece devido a expectativas, valores e interesses contrariados. Embora isso seja natural ao ser humano, em um conflito é normal tratar a outra parte como um adversário. Essa disputa pode ser vista tanto benéfica, quando servir como alerta para problemas existentes na sociedade, quanto danosa, quando for utilizada como forma de dominação sobre o outro. Esses conflitos decorrentes da convivência social podem ser divididos em conflitos de: valores, informação, estrutural e interesses. Com isso, notasse que é necessária uma comunicação despolitizada, de caráter positivo, a fim de transformar em disputas pontuais e construtivas. Esses conflitos podem ser resolvidos com meios alternativos ou extrajudiciais por meio da negociação, mediação, conciliação e arbitragem.

Na negociação, o conflito é resolvido diretamente, sem o auxílio de terceiros, e dever ser cooperativa, pois nela não se tem por objetivo derrotar a outra parte e sim um acordo de ganhos mútuos.

Já na mediação, o conflito entre duas ou mais pessoas sofre a colaboração de um terceiro, o mediador- alguém apto, imparcial, independente e livremente escolhido-, que relatará o problema e dialogará construtivamente com as partes, a fim de firmar um acordo de interesses comuns. Próximo a ela temos a conciliação, que é um modelo de mediação focada no acordo, mais apropriada para casos onde não prevalece o interesse comum de manter um relacionamento, mas apenas solucionar interesses materiais.

E por fim a arbitragem, que é um instituto do Direito, onde o papel do terceiro, diferente do que ocorre na mediação, não se busca o entendimento- embora seja possível e recomendado-, mas colher as provas, argumento e decidir mediante laudo ou sentença arbitral irrecorrível o conflito das partes.

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