Michael Sandel

Michael Sandel leciona Filosofia Política na renomada Universidade de Harvard.

Possui escritos influentes no meio acadêmico sobre justiça, ética, democracia e mercados e tais escritos foram traduzidos em 27 idiomas. Michael Sandel é responsável pelo curso de Justiça da Universidade de Harvard desde 1980, nesta época Sandel tinha apenas 27 anos de idade, considerando que nasceu em 1953, mais precisamente, 27 de março de 1953. Desde então, este curso veio ganhando espaço em todo o mundo e é o primeiro curso de Harvard a ser feito gratuitamente disponível online (http://univesptv.cmais.com.br/ justice) e na televisão (em diversos canais pelo mundo). O que se encontra por certeza é que este curso já foi visto por dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo, podemos citar por exemplo na China onde Sandel foi nomeado “a figura estrangeira mais influente do ano” (China Newsweek).

Seus livros mais influentes relacionam amplas questões da filosofia política que incluem: O que o Dinheiro Não Pode Comprar – Este trata-se de um livro que relata questões tais como: não há algo com um mundo no qual tudo está à venda? Em caso afirmativo, como podemos impedir que os valores de mercado cheguem as esferas da vida onde não pertencem? Quais os limites morais dos mercados?; Justiça: Qual é a Coisa Certa a Fazer? – Sandel explica as teorias da justiça, expõe ideias de Aristóteles, de Jeremy Bentham, de Immanuel Kant, de John Stuart Mill, de Robert Nozick e de John Rawls; O Caso Contra a Perfeição – Este trata-se da exploração de Sandel pela busca de aperfeiçoar a nós mesmos e nossos filhos. Tal argumenta que a busca da perfeição é falha por razões que vão além da segurança e justiça. A busca pela melhoria da natureza humana através de tecnologias genéticas é censurável pelo fato de representar uma oferta de domínio de maneira esta que não consegue apreciar o caráter dotado de poderes e realizações humanas. Acredita Sandel, levando-nos além do discurso político, que a revolução genética mudará a maneira como os filósofos discutem a ética; O Descontentamento da Democracia: Este livro relata a importância do significado de liberdade. Sandel argumenta que, ao longo do século XX os americanos abandonaram uma visão comunitária anterior de liberdade em questão da participação no autogoverno, por uma definição individualista baseada no poder que tem a escolha pessoal.

Michael Sandel possui uma série no canal BBC chamada “O Filósofo Público” onde ele explora as ideias filosóficas por trás das manchetes e possui audiência no mundo todo. Gravado na Índia, discute questões relacionadas a violência contra as mulheres e um debate sobre a democracia no Parlamento da Grã-Bretanha. Aqui no Brasil Sandel recentemente liderou um debate sobre a questão mais discutida na presente data pela nossa mídia, isto é, um debate sobre a corrupção e a ética da vida cotidiana que levou para a TV Globo uma audiência de 19 milhões de telespectadores. Na rede de televisão nacional do Japão, NHK, ele liderou uma discussão com os estudantes da China, Japão e Coréia do Sul sobre história e responsabilidade moral.

Ainda na BBC, numa outra série importante de se comentar “The Global Philosopher”, Sandel foi pioneiro no uso de novas tecnologias para promover o discurso público global, pois nesta série ele lidera em vídeo discussões com participantes de mais de 30 países sobre questões como a imigração e as mudanças climáticas.

Sandel foi professor visitante (professor contratado por tempo determinado especializado numa determinada área procurada pelo contratante) na Universidade de Paris-Sorbonne, ministrou a Tanner Lectures on Human Values (palestra sobre valores humanos) na Universidade de Oxford e recebeu a Kellogg Lecture on Jurisprudence (palestra sobre jurisprudência) na US Library of Congress (Biblioteca de Pesquisa do Congresso dos Estados Unidos). Ele é membro da Academia Americana de Artes e Ciências dos Estados Unidos que é uma organização estadunidense com sede em Cambridge dedicada à cultura e ao avanço do conhecimento. Ele recebeu seu doutorado na Universidade de Oxford, onde ele era um Rhodes Scholar.

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