O Cicero VS Catilina

Cicero VS Catilina

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XI- Cícero fala aos senadores, que a pátria está acima de qualquer coisa para ele, até mesmo sobre o valor da vida é que a Itália e a paixão dele e que ela é a coisa mais importante e pede que os senadores guarde isso no coração. Então ele questiona o que Marcus Túlio irá fazer, e acusa Catilina que planeja dá um golpe de estado, como um agitador dos escravos e das pessoas de má índole da cidade e volta a perguntar já que foi expulso da cidade se ele irá tramar alguma represália e pergunta o que o impede de praticar tal ato.

XII-  Expõe que é um erro deixar Catilina vivo por mais um minuto , pois eles estão sobre forte ameaça de tal pessoa que os senadores que não veem aquilo que ele planeja, alimentáramos a esperança de Catilina e dará força a  conspiração que Catilina planejou a menos que ele fosse condenado e todos os envolvidos fossem sentenciados.

XIII- E por isto senadores, que vivemos um perigo eminente e nas ciladas da conspiração não sabem até qual escalão a conspiração chegou.

IV- Catilina é acusado de visitar o cuteleiro, sem escapatória, ele se cala, pois havia testemunhas sobre o acontecido. Logo em seguida é feita a afirmação que ele lidera o grupo de conspiradores. Ele confessa ter se armado e contratado seguranças e não abrira a porta aos cavaleiros à ele enviados.

X- Catilina é zombado, chamado de louco. É feita a afirmação de que ele é um bandido de sorte e esperançoso. Ele é acusado de promover uma guerra civil

V
¬       Em discurso, Cícero prossegue em sua postura requisitória a respeito da saída de Catilina da cidade, salientando a natureza pérfida e dissimulada do senador, acusando-o, dessa vez, de planejar a morte do cônsul romano em diversas oportunidades, tendo como finalidade de suas ações criminosas a tomada do poder para si. Cícero enxerga a estratégia de Catilina num plano que transcende questões pessoais entre eles, pois no seu ponto de vista, o êxito do plano do acusado seria uma ameaça ferrenha, acima de tudo, à república romana, e sugere uma inteligente saída para o problema: propor não a morte de Catilina, como muitos desejavam, mas sim, seu exílio, visto que ocorrendo isso, Roma se livraria não somente do líder de um possível golpe, como de todos os seus seguidores.

¬VI e VII

 Posteriormente, Cícero continua a se dirigir a Catilina, tentando convencê-lo a sair da cidade, em virtude da reprovação do povo romano e dos membros do senado à sua figura, por conta de seus atos criminosos de assassinato a cidadãos, saques aos aliados, além da evidência que ganharam seus planos e armadilhas que visavam ao assassinato dos cônsules. Cícero ainda apela para o caráter que, reconhecidamente, é duvidoso, suscetível a vícios diversos e com um histórico de ações antiéticas do acusado. Para o cônsul, a saída de Catilina representaria um grande alívio para Roma, pois enquanto o senador estivesse na cidade, haveria sempre o temor da iminência de uma revolta.

VIII

¬       A fim de tentar fundamentar a rejeição de Catalina na cidade, Cícero enfatiza o fato dos ilustres cidadãos romanos terem negado, também, acolhê-lo em suas casas, por falta de confiança nele, ressaltando ainda que o acusado haveria abusado da clêmencia de sua decisão em propor o exílio, já que pelas inúmeras traições do senador não só ao senado como a todo povo romano, talvez fosse até mais justa uma condenação mais severa.






IX
¬       Cícero prevê agora o repúdio e ódio às suas decisões em deixar Catilina vivo, mas que, sabendo o bem que fará à república com tais decisões, não se importa com as censuras que virão a ele por parte dos outros cidadãos romanos, suportando-as em nome de um bem muito maior. 
Sugere a Catilina, em mais uma das incontáveis vezes que se exile, e que leve consigo seus seguidores parricidas, tais como ele, para longe dos honrados cidadãos romanos.

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