O Direito do Trabalho
Por: Natasha Santos • 29/10/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 594 Palavras (3 Páginas) • 112 Visualizações
O direito do trabalho e sua ampla complexidade, reflete não somente em seus
direitos e deveres jurídicos, não se trata tão somente da norma e suas
regulamentações. Existe influenciabilidade muito mais ampla e complexa, senão
vejamos:
A palavra trabalho em concepção dos gregos advém da palavra “pena”,
relacionando o trabalho e suas dimensões em uma condição imposta, para se
usufruir de seus “benefícios” (remuneração).
Olhando por este viés, entende-se que o trabalho por si só em suas mais
variadas vezes é exercido em função de necessidade e não por vontade
propriamente dita. O que significa dizer que, por mais garantias e deveres
previstos legalmente o trabalho não desperta o interesse da sociedade por mero
prazer, o que acontece geralmente é a necessidade de laborar em função de
sustento familiar ou próprio.
Não suficientemente, o salário e a remuneração do trabalhador deveriam
corresponder às suas atividades, carga horária laborativa, experiência
profissional e experiência acadêmica, entretanto, atualmente verifica-se que as
exigências para composição salarial de caráter significativo e até mesmo
contratação do indivíduo, é passível de muitas outras questões não previstas e
ignoradas socialmente.
Existem questões exteriores as relações de trabalho que influenciam
diretamente em suas composições e características. Como citado no texto a
política é um exemplo que não está previsto legalmente entre as características
do contrato e suas especificidades, porém, atinge diretamente esta categoria.
O órgão que deveria realizar a mediação entre o empregado e empregador, está
sendo alvo de mudanças notáveis, que irão restringir sua atuação e
consequentemente oferecer uma liberdade demasiadamente exagerada ao elo
mais forte do contrato (empregador). E isto modifica psicologicamente todo o
sistema em suas mais variadas esferas. Em sua concepção Jorge Luiz Souto
Maior comenta:
A valorização do trabalho é algo que torna possível a sobrevivência
do próprio
capital e, no fundo, a sobrevivência desse modelo de sociedade.
Quanto menos o trabalho vale, mais as pessoas o desprezam. O
trabalho é pena – a concepção vem dos gregos – e não prazer. O
prazer advém dos benefícios que o trabalho nos proporciona –
benefícios econômicos, já que vivemos num mundo capitalista. *
Atrelado a todo o sistema existente, está nossos direitos fundamentais que
necessariamente devem ser observados de forma obrigatória, ou seja, já que
são direitos inerentes à vida e desta forma irrevogáveis para a subsistência
humana, a sua aplicabilidade e fiscalização deveriam se dar de forma resistente,
evitando em sua maior amplitude
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