O Empreendedorismo Jurídico
Por: tatyani.moraes • 28/2/2019 • Trabalho acadêmico • 2.101 Palavras (9 Páginas) • 125 Visualizações
Atualmente, muitas áreas sofreram mudanças decorrentes da nova era da informação, como Medicina e Advocacia, por exemplo. O maior desafio do advogado era obter o conhecimento e a informação para transmitir ao seu cliente com mais ética e clareza possível.
Podemos mencionar essa nova era da informação em três pilares: o mercado, tecnologia e antropocentrismo.
O Mercado possibilita o contato de negociação mais amplo com a chegada da internet.
A Tecnologia com as novas ferramentas físicas como smartphones e os softwares, aplicativos, que facilitam a busca de informações de uma maneira mais prática e ajuda a relação entre Advogado e cliente, que mesmo distantes de um espaço físico podem manter um contato mais direto e rápido.
O Antropocentrismo uma concepção de que a humanidade deve permanecer no centro de atendimentos humanos, ou seja, tudo que fazemos e pensamos tem ligação direta com outrem.
A assistência e o trabalho de consultoria às empresas e pessoas físicas estão cada vez mais condicionados à inovação tecnológica, impondo aos escritórios de advocacia, bem como, aos advogados que trabalham individualmente, a necessidade de repensar a sua organização laborativa e a logística envolvida em todo esse processo, como por exemplo, no caso de haver ainda a necessidade de uma recepção, uma vez que tudo poderia ser agendado de forma digital, ou se ainda existe a necessidade de haver uma sala de reuniões, e principalmente, qual seria a maneira mais eficaz de se relacionar com seus clientes e de desenvolver a profissão forense para obter sucesso.
A melhora na carreira depende exclusivamente do profissional se aprimorar e se adaptar à modernidade, conhecer seu cliente e desenvolver um atendimento eficaz para ele.
Um profissional de sucesso é sustentado pelo estudo constante, dedicação ao seu cliente e pela gestão do ofício.
No ponto das características a serem desenvolvidas para se tornar um profissional mais competitivo vemos o primeiro impasse de um estrategista, analisar o território, o campo de atuação e contabilizar seus recursos, para então decidir se trabalha para um colega já estabelecido, para um grande escritório ou se tem condições de encarar uma jornada pioneira, lançando-se no mercado com autonomia e identidade próprias. Ser estrategista requer treino para alguns, para outros é uma habilidade in nata. Ter uma estratégia é traçar todo o caminho a ser percorrido, analisando os desafios à frente, preparando recursos e habilidades para transpor cada um deles e ainda contar com imprevisto e ter uma “reserva” tanto financeira, quanto emocional e tática diante de algum problema impensado. A estratégia exige metas a longo, médio e curto prazo.
O comprometimento também tem seu papel em destaque, afinal se o advogado não se compromete com as meta e objetivos traçados a estratégia se torna obsoleta, e os maiores planos serão certamente arruinados pela falta de comprometimento.
O profissional comprometido é pontual, tanto em prazos (o que é imperdoável no meio jurídico é a incapacidade de cumprir prazos) quanto em horários (um advogado deve esperar seu cliente, não ser esperado, chegar atrasado a uma audiência demonstra desrespeito e coloca em cheque a credibilidade do mesmo). O advogado comprometido é alguém empático que demonstra e pratica empatia com o cliente e com os demais colegas, agindo com ética e responsabilidade, pois sabe o quanto seu trabalho é importante para quem o contratou e o quanto a ética garante a boa convivência entre os pares e outros profissionais do meio jurídico.
Não poderíamos deixar de colocar em ênfase a adaptabilidade do profissional recém-chegado ao âmbito jurídico, pois ser advogado exige a necessidade de estar em constante atualização, ler, fazer novos cursos, pesquisar, debater, são necessidades constantes do advogado que deseja ser destaque, afinal todo ano são aprovadas milhares de novas leis, diretrizes e decretos e estar antenado a isso é uma necessidade de sobrevivência, o advogado engajado no seu meio também deve ser adaptável a realidade de seus clientes, sabendo lidar com a individualidade de cada um e de cada local de atuação.
Busca-se um maior aperfeiçoamento na área, com profissionais que tenham maior abertura à visão sistêmica do negócio, englobando diversas áreas, como a administrativas, financeira e tecnológica e de recursos humanos, pois cabe também ao líder jurídico a gestão de pessoas, técnicas e habilidades financeiras, planejamento orçamentário, redução de custos, alto desempenho, comunicação integrada, ou seja, requer a figura de um advogado empreendedor, diz Milena Moratti, Advogada especialista nas áreas cível e empresarial, graduada pela UNIP, com MBA em Gestão Empresarial pelo IBMEC/ RJ e em Gestão de Recursos Humanos pelo Complexo Educacional FMU em sua publicação pelo Jus Brasil em 2014.
O profissional do Direito deve ampliar a sua visão para o conhecimento detalhado do negócio, do mercado correspondente, do modelo econômico e da atividade tecnológica necessária.
A atuação jurídica requer cada vez mais métodos estratégicos de prevenção e, para isso, deve estar integrada ao objetivo do negócio e com todos os demais processos internos corporativos, cabendo
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