O Estado Cosmopolitano
Por: luzdalua23 • 29/5/2016 • Ensaio • 385 Palavras (2 Páginas) • 801 Visualizações
- Em seu artigo “Um Estado para o Cosmopolitismo”, Frédéric Vandenberghe analisa o processo de desenvolvimento da globalização e a possibilidade de formação de uma constituição cosmopolita, conforme proposta do filósofo e sociólogo alemão Jünger Habermas. Mediante a leitura do artigo e discussões realizadas nas primeiras aulas é possível visualizar fundamentos para desenvolvimento de um Estado cosmopolita? Qual o papel do Direito Internacional para formação do citado Estado Cosmopolita?
De acordo com as discussões realizadas em sala de aula e tendo como base o artigo “Um Estado para o Cosmopolitismo”, o crescimento de um Estado Cosmopolita é um desafio, um trabalho necessário para que o mundo se torne um ambiente no qual exista um projeto comum para diferentes culturas, alcançado através de diálogos e articulações que não firam e invadam e muito menos suprimam os desiguais, mas que respeitem de modo a conviverem harmonicamente.
No artigo há uma análise importante de quando um Estado pretende a universalizar e deixar de lado suas peculiaridades nacionais poderá enfim tornar-se Cosmopolita. A sociedade mundial, estudada em suas camadas de governança devem colocar em prática a cooperação.O artigo escrito por Frédéric Vandenberghe sagra como protagonista da incorporação o Estado e sustenta que é ele quem pode atuar em um projeto para enfraquecer superioridades oriundas da globalização. Visto que é a partir desta afirmação que podemos identificar o Direito Internacional como uma peça importante para uma possível e eficaz unificação, na qual sociedades mundiais se abram com objetivo de construir um mundo comum discutindo e resolvendo questões trazidas pela globalização.
Portanto, quanto à possibilidade de uma realidade contra hegemônica originada pela globalização e uma efetiva cosmopolitização, seria indispensável a transformação de alianças e articulações no meio das representações.O Estado necessitaria abrir demandas da sociedade civil formando uma forte aliança.
Mediante os exemplos citados pelo autor do artigo, pode se concluir que é aceitável que, por não raras vezes na história deparamos com situações em que os Estados levaram situações domésticas ao nível internacional com o objetivo de cooperação e sustentabilidade. Além disso, movimentos sociais alcançaram direitos hoje garantidos por todo o mundo. Deste modo e em razão dessa realidade que podemos considerar fundamentos para o desenvolvimento de um Estado Cosmopolita.
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