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O Estudo Dirigido

Por:   •  14/9/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.668 Palavras (7 Páginas)  •  61 Visualizações

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1)Na década de 1980 o sucesso que o desenho He-Man – E os Defensores do Universo (Links para um site externo.) alcançou foi extraordinário. Em parte, porque a animação estava no horário de maior audiência da Rede Globo reservado ao público infanto-juvenil, 

mas também porque possui personagens e histórias realmente marcantes para aqueles que tiveram sua
infância na década de 1980.

Algumas cenas do desenho estão guardadas até hoje na memória de muitos. Uma delas vem do episódio “O Retorno de Driele (DreeElle)”, da primeira temporada. Para quem não recorda, Driele é a garota de Trolla que apareceu pela primeira vez em Etérnia trazida pela pirâmide mágica de Gorpo.

Escrito por Robby London, o episódio mostra o poder maléfico de um chifre, que transforma Etérnia num lugar sombrio e amaldiçoado. Driele encontra a letra de uma canção e enquanto He-man sopra o tal chifre, Gorpo ela cantam a música encontrada que segue o ritmo do tema instrumental de Gorpo composto por Haim Saban e Shuki Levy.

Eles não ganham aplausos, mas conseguem combater o feitiço e trazer a harmonia de volta a Etérnia. Bom, eles conseguiram também imortalizar a canção por aqui, que caiu na boca da criançada e acabou até ganhando versões maliciosas na época.

O bem vence o mal
Espanta o temporal
O azul o amarelo
tudo é muito belo

(...)

Fonte: http://www.infantv.com.br/infantv/?p=18216 (Links para um site externo.)

Responda:

Por que se atribui a Platão a origem do pensamento dualista, no Ocidente? A pensar as categorias do “Bem” e do “Mal”, o que é o Bem, para Platão e o que é o Mal? Fundamente sua resposta. O objetivo dessa pergunta é avaliar sua compreensão da fundamentação há, na filosofia de Platão, para as estruturas binárias conceituais adotadas no Ocidente. Valor: 6 pontos.

1)A Platão é atribuída a origem do pensamento dualista, uma vez que foi através dele que tal teoria, que divide o mundo em Mundo das Ideias e das Formas e o Mundo Sensível, foi desenvolvida. Conhecida como “Teoria dos dois mundos”, ela consiste em dividir o mundo em um mundo inteligível e em um mundo sensível. Platão utiliza para sua teoria uma fundamentação cosmológica de uma visão objetivadora de mundo em que, a visão que explica tudo a todos é uma visão que parte de fora do sujeito cartesiano. Dito isso, é possível concluir que para Platão o Bem é “A Ideia que sustenta todas as outras ideias – ou essências, formas etc. – e que confere realidade sensível a elas”, ou seja, o Bem é como a realidade perfeita e suprema do ser enquanto ser, é a ideia que confere unidade a todas as outras ideias, e sua realidade efetiva deve ser maior do que a das outras ideias. Isto é, se toda a realidade, tanto no plano sensível quanto no plano inteligível, provém do Bem enquanto realidade efetiva, não só o certo, o justo, o belo e o bom proviriam dele, mas também o errado, o injusto, o feio e o mau.” Deste modo, o Bem, enquanto “alma cósmica”, não confere realidade só às coisas boas e justas, mas também às más e injustas. O Bem é também a origem do mal e dessa forma, o Bem, além de ser o gerador da inteligibilidade, também é algo que se é desejado. Já o mal está no mau uso que as almas individuais dão às coisas naturalmente boas.

(PLATÃO; A República; 2010)

2)Circulou uma brincadeira no whatsapp intitulada: “O que os filósofos diriam sobre o coronavírus?” Há uma frase atribuída aos mais diversos filósofos. Em relação a Aristóteles, a frase é: “O vírus está apenas cumprindo seu papel no Cosmos ao infectar os corpos”. Explique por que essa frase se aplica ao pensamento de Aristóteles. Fundamente sua resposta. O objetivo dessa questão é avaliar a identificação e abordagem que você faz do(s) conceito(s) central(is) da filosofia de Aristóteles. Valor: 6 pontos.

2)Essa frase pode ser aplicada ao pensamento de Aristóteles, uma vez que para ele os acontecimentos do mundo são baseados em cinco causas, as quais são: causa formal ou essencial, que é aquela sem a qual o ser não é ele mesmo; a causa material, que é aquela que compõe corporalmente o ser e a sua matéria; a causa motora ou eficiente, que é a responsável pelo vir a ser ou pela consumação da finalidade do ser; a causa final, que é o telos do ser, ou seja, a sua finalidade; e por fim, a causa natural que se relaciona ao essencial somado a sua finalidade que provém de um lugar natural.  

Dessa forma, a frase atribuída a Aristóteles, de que “O vírus está apenas cumprindo seu papel no Cosmos ao infectar os corpos”, quer dizer que o vírus está cumprindo a causa formal, material, motora, final e natural sendo um vírus que por sua própria matéria é responsável pela consumação da finalidade do ser, ou seja, é um vírus que ao seguir o seu telos infecta diversos corpos e coloca fim ao ser.

3)Leia o texto a seguir, intitulado “O QUE SIGNIFICA: “EU POSSO”?”. Esse texto é parte integrante do artigo de Giogio Aganbem intitulado A potência do pensamento.

 “O conceito de potência tem, na filosofia ocidental, uma longa história e, pelo menos a partir de Aristóteles, ocupa um lugar central dentro dela. Aristóteles opõe – e, ao mesmo tempo, vincula – a potência (dynamis) ao ato (energeia) e essa oposição, que atravessa tanto a sua metafísica quanto a sua física, foi transmitida por ele como hereditariedade primeiro à filosofia e depois à ciência medieval e moderna. Se decidi falar-lhes do conceito de potência, é porque o meu objetivo não é simplesmente historiográfico. Não se trata, para mim, de dar novamente atualidade a categorias filosóficas há muito caídas no esquecimento; estou convicto, ao contrário, de que esse conceito nunca parou de operar na vida e na história, no pensamento e na práxis daquela parte da humanidade que ampliou e desenvolveu de tal forma a sua “potência”, a ponto de impor o seu “poder” a todo o planeta. Antes, seguindo o conselho de Wittgenstein, segundo o qual os problemas filosóficos tornam-se mais claros se os reformulamos como perguntas sobre o significado das palavras, eu poderia enunciar o tema da minha pesquisa como uma tentativa de compreender o significado do sintagma “eu posso”. O que pretendemos dizer quando dizemos: “eu posso, eu não posso”?”   

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