O FICHAMENTO POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO
Por: jacob mateus • 20/5/2019 • Resenha • 453 Palavras (2 Páginas) • 434 Visualizações
FICHAMENTO
POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO
SANTOS, Milton. Introdução Geral: Por Uma Outra Globalização – Do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2017.
IDEIA CENTRAL DO AUTOR
1 Introdução Geral
1.1 O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade
O mundo hoje conhece um grande avanço das ciências e das técnicas que vêm para suprir a precisão e a intencionalidade dos indivíduos
A subsistência do mundo sobre o avanço das técnicas produz uma história confusa nessa era da globalização
Apesar de se fazer crer que a humanidade está assegurada num mundo veraz, a verdade é que ela se encontra mesmo é num mundo de fabulações
O fundamento desta era é a informação, que se põe a serviço do dinheiro e “fundada na economização e monetarização da vida social e da vida pessoal”
Deve – se considerar três formas a que se molda a globalização atual: 1) como fábula: como ela se apresenta. 2) como realidade: que ela realmente é. 3) como possibilidade: como essa globalização poderia deveria ser.
1.2 A unidade técnica
Kant dizia que a história é um progresso sem fim, e acreditamos também que a cada evolução técnica, uma nova etapa da história se torna possível.
De época em época surgem novas técnicas. Por exemplo, a foice e a enxada, constituíram em um certo momento um sistema técnico. Hoje o sistema de técnicas atuais é por meio da cibernética, da informação e da eletrônica.
Tais técnicas vão permitir duas grandes coisas: primeiramente vai ser possível que as inúmeras técnicas existentes passem a se comunicar entre sí.
Ao surgir novas famílias de técnicas, as outras não desaparecem, apenas continuaram sendo utilizadas por atores não hegemônicos (os que não tem condições para mobilizar as técnicas consideradas mais avançadas). Enquanto as novas, passaram a ser usadas pelos novos atores.
A técnica da informação tem um novo poder, o poder de alcançar a totalidade de cada país, direta ou indiretamente, e de cada lugar ter acesso aos acontecimentos dos outros.
Esse novo fenômeno da história das técnicas implica dizer que: Antes havia técnicas hegemônicas e não hegemônicas e que hoje as técnicas não hegemônicas são homogeneizadas.
O sistema técnico dominante no mundo hoje é invasor. Por exemplo as empresas globais, elas não se contentam em ficar onde se instalaram e buscam espalhar-se na produção e no território. Com uma certa fragmentação, elas produzem um pedaço, por exemplo, na Tunísia, outra na Malásia e assim por diante. No entanto, isso só é possível por conta das técnicas hegemônicas.
“Há uma relação de causa e efeito entre o processo técnico atual e as demais condições de implantação do atual período histórico [...] da qual o computador é uma peça central, que surge a possibilidade de existir uma finança universal, principalmente responsável pela imposição a todo o globo de uma mais-valia mundial.”
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