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O Fichamento Tomasi

Por:   •  29/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.605 Palavras (7 Páginas)  •  186 Visualizações

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FAINOR – Faculdade Independente do Nordeste

Nome: Raquel Correia Avelar

Curso: Direito Noturno – 1º Semestre         

TOMASI, Carolina; MEDEIROS, João Bosco, Linguagem. In: TOMASI, Carolina; MEDEIROS, João Bosco. Português Jurídico. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. p. 4-23.

1.0 “O esquema de comunicação visto comporta um emissor e um receptor, divididos em dois compartimentos estanques que separam a codificação e a decodificação da emissão e da recepção. Comporta ainda um canal, ou seja, um suporte material que serve para a transmissão de algo de um ponto para outro, e uma mensagem, que resulta da decodificação entendida como um conjunto de sinais” [...]. (p.1)

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1.1 “[...] Esse modelo também focaliza a fonte da mensagem como criadora da mensagem.  A comunicação envolve duas ou mais pessoas que participam na criação de um sentido [...]”. (p.1)

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1.2 “Segundo esse modelo, é passiva a posição do receptor. De certa forma, revela a superioridade da fonte sobre o receptor. Assim é que se pode afirmar que o modelo mecanicista é reflexo de determinadas sociedades em que alguns têm voz e vez e outros nem vez nem voz [...]”. (p.1)

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1.3 “[...] B. Bateson, E.Hall e E. Goffman ocuparam-se de um modelo  circular de comunicação.  Surgiu então a noção de retroalimentação, ou realimentação[...]. Nesse sistema, informa-nos Diana Luz Pessoa de Barros (In: FIORIN, 2003, p.  42), ‘importam não apenas os efeitos da comunicação sobre o receptor, como também os efeitos que a reação do receptor produz sobre o emissor’[...]”. (p.1)

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1.4 “[...] Nos estudos da interação ou do diálogo entre interlocutores, um dos primeiros estudiosos foi Bakhtin.  Para o autor russo, a interação verbal é a realidade fundamental da linguagem”. (p.1)

1.5 “Já os modelos psicológicos de comunicação consideram fonte e receptor como destinador e destinatário, como pessoas.  É no íntimo das pessoas que ocorrem os processos de composição e de interpretação da mensagem. O receptor seria estimulado pela mensagem a processar uma interpretação”. (p.2)

1.6 “Berlo [...],considera os aspectos da experiência,  das atitudes,  do  conhecimento,  da situação  social e da cultura da fonte e do  receptor. [...] De igual forma, é preciso considerar que o receptor avalia as informações e que esta avaliação tem participação na resposta que dá à comunicação recebida”. (p.2)

1.7 “Um terceiro modelo de comunicação seria   sociológico.  Para Riley e Riley (Apud SCHULER, 2004, p.  15), as estruturas sociais exercem fortes influências sobre os indivíduos que se comunicam. O grupo social do qual o indivíduo faz parte é responsável pela construção de significados e sentidos”. (p.2)

1.8 “A ideologia é outro fator relevante na comunicação. Esta em nenhum momento é neutra ou ingênua. Todos os discursos são marcados por coerções sociais. Temas e figuras sofrem as determinações sociais.  Enquanto tema é a representação abstrata da realidade, figura é a concretização de um tema. [...] As vozes cruzam-se, e podem ocorrer tanto a concordância como a discordância, a polêmica, ou seja, um destinador pode usar determinadas figuras e temas para estabelecer um contrato de adesão aos valores expressos ou contestá-los.” (p.2)

1.9 “A Semiótica também apresenta contribuições no estudo da comunicação, sobretudo por ocupar-se dos sistemas de signos, [...] que formam uma linguagem compartilhada por grupos sociais”. (p.2)

1.10 “O modelo sistêmico de comunicação ocupa-se de integrar a descrição dos elementos e dos   processos da comunicação, procurando compreender sua funcionalidade em determinado contexto. Considera também a simultaneidade de fonte e receptor, atores envolvidos na comunicação.” (p.2)

1.11 “Enfim, a comunicação exige a presença de um emissor (destinador), um receptor (destinatário), o canal e a mensagem. Além desses elementos, são necessários processos para que ela se estabeleça, e tais processos compreendem: composição, interpretação, resposta”. (p.2)

1.12 “Se o destinador é passivo, ele recebe a mensagem, mas não a utiliza; no ativo, o destinador recebe a mensagem e reage a ela.  Por isso se diz que seu comportamento é reativo.  No comportamento proativo, o destinador provoca uma mensagem da parte do destinador. Ele estimula o destinador a oferecer-lhe uma mensagem. Pessoas envolvidas em urna comunicação tanto emitem, como recebem mensagens.  Assim, ora uma pessoa desempenha a função de emissor, ora de receptor”. (p.3)

1.13 “A composição é o processo pelo qual o emissor transforma dados em mensagem, atribui signos ao conteúdo de sua intenção. Todavia, é preciso ressaltar que a composição não se esgota na pura codificação, visto que envolve outros   elementos, como escolha do canal, oportunidade da comunicação, complexidade da mensagem e outros.” (p.3)

1.14 “A mensagem deve   estar   adequada   ao   canal   que   a   conduzirá   ao   destinatário. Daí que, para ser efetiva e alcançar o resultado   que se espera, a mensagem deve ser   veiculada   adequadamente.   De   igual   forma, deve   ela   estar   adequada   ao   emissor:   se   ele   inspirar   credibilidade, sua   mensagem   poderá   ser   eficaz; caso   contrário, a mensagem pode estar bem elaborada, mas não alcançará o objetivo porque o emissor não merece confiança [...].”(p.3)

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1.15 “A escolha de um canal inadequado também pode comprometer a comunicação. [...] Uma mensagem escrita (não em Braile), por exemplo, e dirigida a um deficiente visual, pode não alcançar resultado esperado, exceto se alguém ler a mensagem para ele.” (p.3)

1.16 “Outra fonte de incompatibilidade pode residir na adequação de mensagem e receptor. Se a linguagem utilizada não está ao alcance do receptor, a comunicação não se efetiva [...]“.(p.3)

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