O Homem na Historia
Por: mjuliacampelo • 18/3/2016 • Resenha • 569 Palavras (3 Páginas) • 190 Visualizações
A visão do homem na historia
A concepção clássica do homem desenvolve-se na cultura grega, onde se observava uma exaltação acerca do conhecimento filosófico da época. O discurso era a principal forma de transmissão de ideias e pensamentos, e quanto mais ele dominava a filosofia, mais poderoso ele era. A antropologia antiga se mostrou extremamente útil para os pensamentos atuais, lançando grandes filósofos e suas ideias tão importantes para o mundo de hoje.
Neste período o conhecimento era entendido de duas formas diferentes: O conhecimento sensível e o racional. (Empirismo e Racionalismo) -antropologia antiga
A concepção cristão-medieval era teológica. Por isso, o ponto de partida pressupõe a origem divina do homem. Na idade media, ha um desprezo do corpo, em favor do ‘’culto da alma’’, o medieval acredita muitos nos santos, a igreja usa os santos para chegar mais perto da humanidade e que eles levam as pessoas mais perto de Deus.
O circulo e a integralidade, os homens criam um mecanismo traga confiança e segurança a ele. A fé era muito desacelerada, não era uma sociedade consumista ou capitalista, a maioria da população não buscava lucro.
A concepção do homem na Idade Moderna muito mais precisa da realidade. No século XIX, sob o predomínio do positivismo, tem-se a concepção naturalista de homem. Rousseau fala do retorno à natureza originária do homem, não influenciado pela sociedade corrompida, isto é, a sua natureza que é originalmente boa. A concepção de homem na Modernidade carrega marcas das concepções anteriores, apesar de ter sido cunhada num período de rupturas. A Modernidade, com a dominância de suas tradições teóricas e epistemológicas, reflete uma nova posição do homem diante das coisas.
Na concepção do homem na Idade Contemporânea deve-se levar em consideração que nos últimos anos dela se caracterizam por um grande desenvolvimento econômico, industrial ou comercial. Concorrem para isto fatores vários, destacando-se entre eles o desenvolvimento científico. As ciências, mormente as experimentais, fizeram durante a segunda parte da Idade Contemporânea progressos surpreendentes. Máquina a vapor, eletricidade, aviação, automóveis, rádios, telefone, motores de explosão, etc, deram ao homem grandes vantagens na produção industrial. A indústria procura aproveitar-se de toda inovação científica, e as descobertas são logo utilizadas. Infelizmente, este grande desenvolvimento industrial e material tem feito, em geral, com que o homem abandone em grande parte o espírito.
Na concepção do homem pós moderno, com o avanço desenfreado das tecnologias, da ciência e das relações que o movem, ele termina que não dá atenção às coisas que estão a sua volta, às mudanças repentinas e, por isso mesmo, vive num mar à deriva, se apegando a qualquer coisa e dizendo que a vida é assim mesmo e que tudo vale à pena ou que nada lhe interessa. Podemos dizer que esse ser tem uma forma estranha de ver as pessoas e o mundo, porque leva consigo, e sempre, em primeiro lugar, o apego ao materialismo, ao hedonismo, à permissividade, à revolução sem finalidade, ao relativismo e ao consumismo desenfreado. Vive imergido na neutralidade e alheio aos compromissos. Segundo as teorias de Bauman, o homem termina não tem apego às coisas de forma demorada, por isso mesmo é uma pessoa que acha que tudo que está ao seu redor não tem valor algum.
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