O Homem que Fazia Chover

1) O personagem principal do filme faz uma reflexão ao final: “Todo advogado, pelo menos uma vez em cada causa, sente que tem que atravessar uma linha que não gostaria de atravessar”. Na sua opinião, há momentos em que a linha pode ou deve ser ultrapassada? Comente.

R: Como o próprio personagem complementa “Acontece.. e se você cruzá-la por várias vezes, ela desaparece para sempre. E então, você não é nada, a não ser uma piada de advogado. Mais um tubarão em aguas sujas” acredito que todo e qualquer advogado tem uma linha que separa o que ele é, do que ele precisa ser para garantir que aconteça justiça no caso especifico, ênfase ao especifico, pois acredito que existem casos em que é necessário ultrapassar a linha e as vezes alcançar a ilegalidade, mas não todos, como ficou demonstrado no filme por meio do personagem Bruiser Stone: a ilegalidade leva a ruina.

2) O chefe de Rudy, Bruiser Stone, diz em uma passagem que “Na faculdade não ensinam o que se precisa saber. Só teorias e noções elevadas”. Você concorda com ele? Comente.

R: Sim, é fato que a faculdade te dá uma concepção daquilo que é ser um advogado, um juiz ou qualquer outro serventuário do sistema judiciário, no entanto, a prática é muito mais complexa do que a faculdade ensina. O judiciário é repleto de meios e macetes (lícitos e ilícitos) que são cotidianamente utilizados pelos operadores do direito e dificilmente ensinadas em sala de aula.

3) No Brasil, em sua opinião, o advogado, em geral, é malvisto? Tem má fama? Comente.

R: Sim, posso inclusive relatar uma experiencia familiar, ao comentar com a minha avó que iria fazer vestibular para direito e que tinha o objetivo de ser advogado, no mesmo instante ela retrucou de maneira ofensiva: “vai ser advogado para roubar os outros usando a lei? vai ser advogado para defender bandido?”, não a julgo e nem critico por determinados comentários, anos atrás era regra, pelo menos entre as pessoas menos favorecidas, de que todos os advogados tinham a índole questionável, eu mesmo tive esse preconceito antes de buscar informações a respeito da profissão, no entanto o que se tem visto nos últimos anos é uma queda vertiginosa no preconceito contra os advogados, graças a melhoria na educação e o fácil acesso a informação que a internet proporcionou.