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O Maquiavel - Ciência Política

Por:   •  17/5/2022  •  Resenha  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  88 Visualizações

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Para Maquiavel, as regras que devem orientar a ação política, são regras que não se confundem com a moral e a religião, pois possuem lógica e conteúdo diferente. A fonte de descobertas dessas regras, é processo de luta pelo poder. Para ele, a política trata da tomada e/ou manutenção do poder, e para que se alcance a vitória, o ator político deve, necessariamente orientar-se por essas regras, deve ter ciência de sua existência e conhecimento do conteúdo das mesmas e manter-se atento ao passado.

O passado, para Maquiavel, não é apenas um conjunto de fatos que dizem respeito à acontecimentos pretéritos, mas aprendizados importantes e necessários ao processo de luta pelo poder no futuro e seus atores, que devem pautar suas ações sobre. Esses fatos pretéritos, que compreendem o processo de luta pelo poder, trazem consigo, lições importantes aos atores políticos que atuam no presente (a educação pelo exemplo).

Maquiavel, neste cenário, redefine o que seriam a virtudes propriamente políticas que levaria os atores políticos a serem eficientes e vitoriosos na ação política. A primeira dessas virtudes, seria a astúcia, que é a inteligência/capacidade intelectual estratégica, capaz de compreender a correlação de forças que determinado ator político se encontra, seja ele próprio o ator, um seja ele um estudioso da política. Ou seja, entender o tabuleiro, a disposição das peças, e os riscos que seus adversários trazem a sua posição no tabuleiro (que comprometeria a sua tomada ou manutenção do poder). Ao mesmo tempo, a astúcia, consiste no estoque de conhecimento acumulado pelo passado da ação política (através da resposta dada por importantes atores políticos do passado, quanto tiveram a tomada ou a manutenção do poder confrontada por adversários). A astúcia, envolve também uma capacidade de criação, segundo Maquiavel.

O segundo elemento que constitui a política, tem relação direta com a Virtú, Maquiavel nomeia por Fortuna, que é um acaso, pode ou não acontecer. Fortuna, é uma eventualidade que pode pôr em risco, a manutenção do poder pelo governante. A Fortuna não pode ser controlada, mas, seu poder de destruição pode ser minimizado por meio da Virtú.

  • O uso da Virtú, minimiza o dano causado pela Fortuna;
  • A Virtú, seria então, a sabedoria no uso da força, e o meio para se conquistar a Fortuna;
  • A Fortuna representa o caráter instável, mutável e desafiador da política;
  • A Fortuna (representada pela figura feminina), é passível de ser atraída e se deixa seduzir pela astúcia e coragem traduzida na Virtú;

  A liberdade para Maquiavel, tem relação à expansão do espaço de atuação neste mundo, e só é possível com a ação transformadora deste mundo, ou seja, a ação política, o que reforça a necessidade de compreensão do “jogo” da política. Para Maquiavel, o jogo da política não é jogado sozinho.

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