O Nicolau Maquiavel e Hobbes
Por: Beatriz Rodrigues • 11/8/2021 • Dissertação • 830 Palavras (4 Páginas) • 125 Visualizações
Curso – Bacharelado em Direito Disciplina – Estado e Política | Valor | Nota | |
1,0 | |||
Período: I Turno: Noturno Data de postagem até: 06/11/2018 Postar no seguinte endereço: | |||
Nome: Beatriz |
3ª ATIVIDADE DA 2ª ETAPA
FICHA – A
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RESPOSTA
Nicolau Maquiavel vivia na Península Itálica na cidade de Florença, um local frágil politicamente, tendo seu poder político fragmentado. No contexto desse local onde habitava Maquiavel, houve algumas transformações políticas resultando na saída dos Médices que atuavam no poder e deram espaço para a república com Soderine, que veio a convidar Maquiavel para cumprir o cargo na segunda chancelaria de seu governo. Ao aceitar o cargo, o filósofo passou a fazer política em diversas viagens que realizava à serviço de Florença. Nessas viagens, ele acompanhava de perto como que os grandes chefes políticos das demais cidades–estado faziam para que conseguissem chegar ao poder e manter-se no mesmo. Após muitos anos, em determinado momento, a família Médice consegue estabelecer um golpe na república vigente do período e assume novamente o poder de Florença, mandando ao exílio todos aqueles que faziam parte da República, incluindo Nicolau Maquiavel. Diante disto, ainda no exílio, o filósofo elabora um método para que tornasse possível seu retorno ao governo. E nesse contexto, surge a mais famosa obra de Nicolau Maquiavel: “O Príncipe”, escrito através de sua vasta experiência adquirida nas viagens do período da Segunda Chancelaria e dedicado ao novo governante da época, membro da família Médici. O livro escrito para o dirigente da cidade-estado indicava como deveria ser o modo de agir de um príncipe para preservação do seu reino, mostrou o Estado e o governo como realmente são (Real) e não como deveriam ser (Ideal), insinuava que um bom governante deveria usar de sua força ou qualquer método que lhe fosse convincente para alcançar os seus objetivos finais. Diante disso, relacionamos à obra O Príncipe, as frases: “Os fins justificam os meios” e “É melhor ser temido do que ser amado”. Seu livro foi de suma importância para a política vigente na época. Pelo fato de Maquiavel ter criado sua grande obra a partir de suas experiências no mundo político e através de relatos históricos sobre grandes líderes políticos, deixando de lado as concepções metafísicas (os pontos falados em aula; afastamento da politica com a teologia e a filosofia moral, a teorização a partir da imaginação como inútil), forma-se com este filósofo, a ideia de nascimento da ciência política. Houve ainda outro ponto de enxergar Maquiavel e O Príncipe, Na visão dos filósofos Spinoza, Rousseau e Diderot, Maquiavel foi interpretado na verdade sendo um republicano, fazendo as ideias deste como objeto relevante ao Estado, inspirando o Iluminismo com ideias de liberdade política e econômica. Em síntese, a principal obra de Nicolau Maquiavel mencionada nesta reflexão, trás à tona divergentes interpretações sobre o autor e o objetivo central de seu livro, pelo fato de uma parcela acreditar que O Príncipe defendia um estado absolutista, outros enxergarem o conteúdo como um meio de libertação para o povo com o soberano, justamente por auxiliar na compreensão do modo de agir dos governantes e como pode ser previsto seu comportamento, entre outras concepções.
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