O Príncipe Maquiavel
Por: Istelly1998 • 24/5/2019 • Trabalho acadêmico • 1.327 Palavras (6 Páginas) • 216 Visualizações
O príncipe
CAPITULO I:
Maquiavel inicia o livro já caracterizando duas formas de governos pelo qual ele presencia, tendo como a República e o Principado. Uma das características do Principado seria a Hereditariedade (passava de pai para filho ), podendo também ser classificados como antigos e novos, os Antigos se distinguem por famílias que governavam a muito tempo e os novos as famílias que possuíam um território e criavam um governo a seu domínio. Para Maquiavel o principado hereditário é mais fácil, sendo que só necessitaria seguir a linha de atuação do anterior. Além do mais, é preciso ter Virtua (qualidade, capacidade) e Fortu (sorte, oportunidade).
CAPITULO II:
(PRINCIPADOS HEREDITÀRIOS)
trata-se daqueles principados que estiveram por muito tempo sob o controle da família de um lorde. Nessas situações, o trabalho do monarca é muito mais fácil, já que só precisa manter as coisas como estão ou, se for o caso, operar para que nos ajustes ter apoio popular desse modo, mesmo que alguém tome seu governo, suas chances de recuperá-los são muito grandes, visto que, assim que o novo príncipe começar a desagradar a população impondo regras diferentes, as suas chances de permanecer no poder cairão vertiginosamente às pessoas clamarão pela volta do antigo.
Maquiavel fala que a dificuldade de se manter um Estado novo é maior do que a de se manter um Estado herediário, pois quando a este último, o povo já está acostumado com a soberania de uma família, de uma linhagem. A dificuldade de se manter Estado herdados cujos súditos são habituados a uma família reinante é muito menor do que a oferecida pelas monarquias novas. Basta para isso evitar transgredir os costumes tradicionais e saber adaptar-se a circunstâncias imprevistas.
CAPITUO III:
O Povo sempre gosta de coisas novas. Mudancas equilibrados que o seu observar é sempre pensando para o lado negativo. O ser humano muda muito facilmente a sua opinião referente ao seu governo visando melhorias a esta visão os torna uma ameaça ao seu senhor, tornando-se inimigos todos aqueles que fazem parte dos principais mistos. Para Maquiavel o Governante quando o príncipe conquista um território e mais seguro para ele se habitar naquele local, pois com ele presente se acontecer alguma confusão logo será percebido e resolvido, outra forma de ajudar e se estabelecer em um ou mais lugares das províncias tomando as casas das pessoas que vivem neste local.
CAPITULO IV:
O reino de Dário, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra seus sucessores após sua morte. O autor considera que exigem duas formas de governo dos principados: uma na qual o príncipe e soberano e conta com o apoio irrestrito de seus administrativos, que foram escolhidos livremente, e também com a devoção direta de seus serviços; outra na qual camada intermediária de barões, com direitos também hereditários, que possuem seus próprios senhorios súditos, limitando assim a sua soberania do príncipe. No primeiro tipo de governo há uma grande dificuldade de conquista de poder de poder por algum estrangeiro, uma vez que todo o povo é fiel á imagem de seu soberano original. No entanto, uma vez derrotado este soberano manutenção do poder e facilitada ela tradição de facilidade de seu povo. Já na segunda forma de governo a conquista do poder pode ser facilitada pelo possível apoio que se tenha de parte do baronato que esteja descontente com o governo com o governo a ser disposto. Porem a permanência do novo soberano no poder, é mais dificultada já que sempre haverá uma influencia da dependência dos barões sobre seus súditos.
Assim, por conta do reino de Dário se encaixa na primeira forma de governo, sua subserviência a Alexandre e a seus sucessores não encontrou grandes obstáculos. E essa dificuldade ou facilidade na manutenção de um novo governo, pode não depender somente da virtude do conquistador, mas depende muito da natureza dos conquistadores.
CAPITULO V:
De que modo deve-se governar as cidades ou os principados que, anteriormente a sua ocupação, viviam no respeito as próprias leis. Quando um Estado habituado a viver em liberdade e de acordo com as suas leis é conquistado, há três possibilidades de impor uma nova ordem: destruir completamente sua estrutura; manter a morada do príncipe e seu território; ou estabelecer uma oligarquia que mantenha a ordem no local. São dados exem0lo histórico nos quais a tentativa de manter alguma estrutura do estado anterior ou o estabelecimento de uma oligarquia resultou em constantes rebeliões do povo, que e acostumado a um regime mais liberado não se rendeu ao novo governo. Portanto, a melhor maneira de dominar definitivamente um Estado seria destrui-lo completamente, especialmente nos casos em que o povo esteja habitado a um regime de república.
CAPITULO VII:
Dos novos principados conquistadores pelas armas de outrem e pela fortuna, quando um homem é elevado a príncipe por uma condição ou acaso pela concessão dos principados por um superior ou pela substituição de um líder morto ou deposto, pode se prevê grandes obstáculos em sua manutenção; como tudo o que nasce e cresce em pouco tempo, em seu governo não terá raízes solidas para suportar eventuais tormentas. Há, entretanto, casos em que o príncipe consegue valer-se de sua virtude para manter o estado adquirido pela fortuna. Cézar Bórgia, o Duque Valentino, por exemplo, recebeu de seu pai, o Papa Alexandre XI, o poder do Estado, conquistado com o auxilio de armas francesas, percebendo sua instabilidade ao depender da vontade de outros, o Duque usou de sua astúcia para estabelecer sua própria ordem, conquistava a simpatia de possível opositor, mas não hesita-la em assassiná-la quando se sentia ameaçado; alegria administradores para suas províncias e também os assassinava caso julgasse conveniente. Sua derrocada, porém, deu-se novamente pela fortuna: a morte de seu pai; a ascensão de um Papa contrário a seus interesse e umas grave doença (possivelmente resultado de um envenenamento) impediram a conclusão de seus planos de combinação da região. Ainda assim o autor o considerava virtuoso por sua habilidade em manter sob controle, enquanto a fortuna permitiu um estado que lhe foi dado.
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