O Prisioneiro da Grade de Ferro

No filme destaca-se uma informação sobre O sistema carcerário brasileiro que abriga acerca de 250.000 homens, distribuídos por aproximadamente 1.000 unidades prisionais. Quase a metade desse contingente encontra-se detida no estado de são Paulo. Além dessa informação encontra-se que o maior presídio paulista é também um dos maiores do mundo: a casa detenção professor flamínio Fávero, localizada no complexo do Carandiru, no entanto houve um massacre no ano de 1992, conhecida como massacre do Carandiru, onde morreram 111 presos. Foi filmado sete meses antes da implosão, é um documentário que serve para uma prospectiva que serve de perspectivas para o que acontece dentro dos muros.

Foram escolhidos 20 prisioneiros onde os jornalistas queriam mostrar como se encontrava a situação no presídio, mas não acabou sendo mais que um ponto de vista dos prisioneiros, na filmagem de primeira vista é mostrado a parte de “lazer”, como academia de luta, um lugar para jogar futsal, também trabalhos artesanais, desenhos, pipas, pinturas em paredes, artesanato em madeira e sabonete. Mas em uma entrevista com um dos presos ele fala quem por força maior a academia de luta foi interrompida, vale ressaltar que ele falou que era uma ajudava nas horas vagas e que muitos esfriavam a cabeça.

Como não é de se surpreender, em outra parte da filmagem foi demonstrada a saúde em uma situação precária em que se encontravam, pois muitos deles estavam com ferimentos de estado grave, e não tinham um bom atendimento, nem bons medicamentos e principalmente boa recuperação, era condições subumanas onde ocorria a pratica da prostituição, livre acesso a drogas, armas, e também uma fabrica de cachaça não sendo uma coisa de total ruim para eles, pois omitia um lucro para isso também não é de se espantar que muitos possam vim há óbito como aconteceu em alguns casos. As atividades de remissão de pena era muito precária e muito perigoso, eram 3 dias trabalhando para tirar um da pena, mas as pessoas de lá não ajudavam para que pudesse acontecer.

Entretanto, ainda esperava-se uma ressocialização porem devido às condições só fazia jus a velha citação em que saiam piores em do que havia entrado.

O documentário foi alto denominado alto retrato, onde a imaginação não passa da vontade de viver a liberdade, onde essas conseqüências podem ser ou não avaliados, em questão dos crimes acaba que o filme mais questiona do que da resposta, relações entre prioridades acabam descrevendo aspectos e  eliminasse a intromissão no olhar alheio a realidade quem passa por aquilo é uma lição de abrangência e imparcialidade.

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