O Príncipe de Maquiavel
Por: Val Barbosa • 15/3/2019 • Resenha • 1.516 Palavras (7 Páginas) • 233 Visualizações
Valdeci Alves Barbosa
RA C131AC-5
Resenha
O Príncipe de Maquiavel
Trabalho apresentado como exigência parcial na disciplina “Comunicação Expressão” sob a responsabilidade da Professora Dra. Adriana Emília Heitmann G.T. Fontes.
Universidade Paulista – UNIP 2014
RESENHA - O PRINCIPE DE MAQUIAVEL
INTRODUÇÃO
Maquiavel, um dos maiores pensadores já encontrados na história, que foi de grande importância para a sociedade renascentista e até os dias atuais ele é bem observado, fazendo com que os autores contemporâneos o admirem. O príncipe foi uma obra que se passou no período literário renascentista que defendia o poder absoluto.Nele se encontra a grave decadência política e moral da Itália. Na obra também, Maquiavel dá conselhos a um príncipe para que se possa conquistar o poder absoluto, eliminar com as dissensões internas e expulsar os estrangeiros da Itália. Mas para que isso o acontecessa sugere a utilização de todos os meios, inclusive a mentira, à fraude, à violência, enfim uma política autoritária. Baseado na obra O Príncipe utilizei métodos para escorrer uma resenha critica com intuito de enfatizar as principais partes da obra, deixando para o final a minha opinião.
RESENHA
Em 1512, o italiano havia sido expulso e exonerado de suas funções públicas após a tomada do poder de Florença pela família Médici. Como uma forma de conquistar a graça dos novos governantes e, assim, retomar o seu antigo posto, Maquiavel escreve “O Príncipe” em dedicatória a Lourenço de Médici.
Tento em seus primeiros capítulos o livro, que assume a forma de um manual do bom governante, se inicia como uma classificação dos tipos de governo e da melhor maneira de conquistá-los. Apresenta dois tipos de reinado o transmitido (que vem da hereditariedade ) e o adquirido, e apontam quais são as duas formas de como o governante chega ao poder uma pela qualidade e outra pela fortuna.
Maquiavel fala que a dificuldade de se manter um estado novo é maior do que a de se manter um estado hereditário, pois quanto a este último, o povo já está acostumado com a soberania de uma família, de uma linhagem. A necessidade de preservar os costumes, regras e modos para a manutenção de um estado. O novo governo tem que proteger os fracos e enfraquecer os mais poderosos, para que com isso não crie inimigos tão influentes que possam incentivar alguma revolta.
Quando o assunto é tomar para si outro governo o monarca deve se relacionar bem com o povo, pois este último tendo consciência ou não, é sempre a força maior; apesar de sempre ser a classe inferior. Quando tomado com sua própria força se torna mais fácil de manter o poder, quando conquistado com forças alheias este governante chega despreparado, alheio a situação que o espera, correndo o risco de perder o estado.
Na obra é citado a tomada de governo através de ação criminosa, estes em sua virtude são cruéis e na maioria levam desaprovação de seus habitantes, mas se este só foi usado para tomar o governo e após isso o governante se torna gentil este pode chegar ate a ser querido pelo povo.
Quem se encarregar de chegar ao poder deve sempre manter o apreço do povo, isso será conseguido através do cuidado e proteção. O povo é quem está com o príncipe na adversidade, e a sim se torna difícil derrubá-lo do poder.
No inicio da obra fica claramente exposto que o governante precisa ser aceito pelo povo presente no estado. A população é o poder do governante, este é o responsável em manter a união e prosperidade deste povo, com o apoio do deles mesmo quando atacado por outro governo, o príncipe pouco sofrera em vista que este será defendido pelo seu povo. O Príncipe mesmo estando próximo do povoado deve sempre manter sua identidade, nunca se esquecendo de que este possui o poder e deve ser respeitado pelo mesmo, ficando clara a sua soberania sobre o povo.
Ate o momento à obra serve de instrumento para formação de um governante, e que este só existe graças ao poder originado pelo povo, ou seja, só existe governo porque o povo quer.
No meio da obra começa a explicação do poder do estado, sua necessidade de possuir um exercito. E que essa tropa deve ser sempre formada de pessoas de confiança do governante, o exercito deve ser de força própria do estado, sendo nacional este ficara a disposição a qualquer eventualidade e levara o conflito ate os limites de sua capacidade bélica. Para isso o exercito deve ser formado por pessoas dispostas a morrer pelo seu governante, os que buscam fins financeiros em um conflito nunca trarão segurança pra o monarca, pois estes valorizam mais suas próprias vidas do que todo o governo. Mas a seguir Maquiavel relata que todo exercito deve ser sempre bem treinado, mesmo em tempos de paz sempre haverá a necessidade de manter tropas preparadas, para evitar qualquer eventual invasão ou adversidade futura.
Sobre as características de um Príncipe, Maquiavel fala as razões pelas quais os homens, especialmente os Príncipes, são louvados ou desprezados . Onde o príncipe pode ter boas ou más qualidades, mas como ele as administra e que faz a diferença, ou seja, um príncipe bondoso deve saber usar a crueldade quando necessário for. Nessa parte o autor fala que todos os Príncipes devem preferir ser considerados clementes, e não cruéis. Porém deve se saber usar essa clemência. Quando o objetivo é manter o povo unido e leal, o Príncipe não deve se importar em agir de forma cruel. O amar vem de acordo com cada homem, mas o temor lhes é imposto; sendo assim o Príncipe deve fazer o uso do que lhe tem nas mãos, e não no que depende da vontade alheia.
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