O QUE É PIB E COMO AS POLÍTICAS FISCAIS E MONETÁRIAS INFLUENCIAM NO SEU AUMENTO
Por: neuzao92 • 23/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.463 Palavras (6 Páginas) • 290 Visualizações
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O QUE É PIB E COMO AS POLÍTICAS FISCAIS E MONETÁRIAS INFLUENCIAM NO SEU AUMENTO
Gabriell Santos e Priscilla Bulhões
Salvador/Ba
2015
Gabriell Santos e Priscilla Bulhões
O QUE É PIB E COMO AS POLÍTICAS FISCAIS E MONETÁRIAS INFLUENCIAM NO SEU AUMENTO
Resenha crítica apresentada ao professor Roberto Filho como requisito somatório para avaliação da disciplina de Teoria Econômica Geral.
Salvador/Ba
2015
PRODUTO INTERNO BRUTO
- Definição
O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos principais indicadores do potencial da economia de um país. Ele revela o valor (soma) de toda a riqueza (bens, produtos e serviços) produzida por um país em um determinado período, geralmente um ano. Isso inclui do pãozinho até o apartamento de luxo.
- Fatores que influenciam o PIB
O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai. O consumo depende dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB também. Por isso os juros atrapalham o crescimento do país. Os investimentos das empresas também influenciam no PIB. Se as empresas crescem, compram máquinas, expandem atividades, contratam trabalhadores, elas movimentam a economia. As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e é gasto em investimentos e consumo. Os cálculos do PIB são feitos e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), um orgão do governo que tem a missão institucional de retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento da sua realidade e ao exercício da cidadania.
3. Cálculo do PIB
Do preço final de cada produto, é preciso saber a contribuição de cada setor para a produção e composição do preço final do produto. O índice só considera os bens e serviços finais, de modo a não calcular a mesma coisa duas vezes. O IBGE precisa fazer cálculos para toda a cadeia produtiva brasileira. Ou seja, ele precisa excluir da produção total de cada setor as matérias-primas que ele adquiriu de outros setores. Depois de fazer esses cálculos, o instituto soma a riqueza gerada por cada setor, chegando à contribuição de cada um para a geração de riqueza e, portanto, para o crescimento econômico.
4. Como as políticas fiscais e monetárias podem influenciar no PIB
As contribuições do keynesianismo e do monetarismo foram bastante significativas para a evolução da teoria econômica. Essas idéias refletiram fortemente na teoria e na prática das finanças públicas. Para Keynes, os Estados têm como principal objetivo adotar medidas para evitar os dois grandes males característicos dos ciclos econômicos: o desemprego e a inflação. Junto com a política monetária, atribui-se à política fiscal, portanto, um papel primordial na obtenção da estabilização econômica
Nesse sentido, o Estado, como agente fiscal, deve buscar evitar que sua despesa total não seja nem muito grande, nem muito reduzida. O principal instrumento dessa política está num orçamento que, ao abrir mão do princípio de equilíbrio proposto pelos economistas clássicos, seja capaz de atender à renda e ao gasto do país como um todo e não apenas às finanças públicas; e que planifique as despesas em função das necessidades da sociedade, em vez de fazê-lo exclusivamente para atender aos recursos financeiros.
Esse princípio, quando aplicado, conduz, em períodos de crise, à redução dos impostos, de forma que a população disponha de mais dinheiro para gastar; ao aumento das despesas públicas com subsídios para o desemprego e subvenções para os produtos agrícolas; e, por último, ao aumento das obras públicas. Busca-se, dessa maneira, estimular a demanda total, com a finalidade de superar a etapa depressiva e voltar a uma fase de expansão. O emprego dessa política orçamentária evita os principais inconvenientes da política tradicional de orçamento equilibrado, na qual se elevam os impostos e diminui-se as despesas públicas durante a depressão. Acentuam-se com isso as flutuações econômicas e retarda-se a recuperação.
É sabido que o Estado possui distintos instrumentos para intervir na economia, tais instrumentos podem ser definidos da seguinte forma:
• Política Monetária – envolve o controle da oferta de moeda, da taxa de juros e do crédito em geral, para efeito de estabilização da economia e influência na decisão de produtores e consumidores. Com a política monetária, pode-se controlar a inflação, preços, restringir a demanda, etc.
O instrumento de política monetária é a taxa de juros nominal, através da qual a taxa de juros real pode ser controlada, dadas as expectativas de inflação dos agentes, monitoradas pela autoridade monetária. A taxa de juros reage às variáveis-objetivo, que em geral são a inflação e o produto, através da função de reação. Do ponto de vista operacional, a autoridade monetária estabelece periodicamente uma meta para a taxa de juros, que é alcançada através de operações de mercado aberto. Entender o mecanismo de transmissão da taxa de juros para as demais variáveis é fundamental para capturar os efeitos da política monetária. O mecanismo de transmissão da taxa de juros para a inflação ocorre via demanda agregada e taxa de câmbio. De acordo com a ótica convencional, elevações na taxa de juros tendem a inibir a demanda agregada e aumentar o fluxo de capitais, com conseqüente apreciação cambial. No caso específico da economia brasileira, a elevação na razão dívida/PIB, decorrente da elevação na taxa de juros, tenderia a aumentar a percepção de risco dos agentes e, conseqüentemente, a probabilidade de default. Como há alta correlação entre o prêmio de risco e a taxa de câmbio, ocorre uma depreciação, ao invés de apreciação cambial. Neste caso, há uma situação de dominância fiscal, em que a política monetária é ineficaz para controlar a inflação, em decorrência de desequilíbrios na política fiscal.
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