O Sistema Capitalista Tempestividade
Por: Adriana Pereira • 7/11/2018 • Artigo • 501 Palavras (3 Páginas) • 286 Visualizações
O sistema capitalista que vivemos nos trouxe um grande aceleramento de indústrias e proporcionou o crescimento da produção e do consumo, essa realidade desencadeou grandes problemas ambientais e diversas formas de poluição. Diante disso, mudanças se tornam necessárias. A Educação Ambiental é uma dessas mudanças que surge com o objetivo de despertar a consciência sobre os problemas ambientais consequentes das atividades humanas.
Sendo assim, o ambiente escolar possui grande importância para a relação de cidadãos conscientes e críticos, desenvolvendo um espírito cooperativo e comprometido com o futuro do planeta.
A escola é um local privilegiado para discutir relações pedagógicas, onde reproduzem as regras de convívios sociais e, portanto, um local propício para a criação de novos paradigmas.
E esses paradigmas têm como objetivo integrar a população a malha social, sendo assim, colocando outras matérias na grade curricular, como por exemplo, a dimensão da educação ambiental e o currículo escolar.
O autor Mauro Guimarães diz que: “Só a compreensão da importância da Natureza não tem levado à sua preservação por nossa sociedade”. Sabemos que a educação ambiental não tem que estar restrita ao ambiente escolar, mas reconhecemos que o sistema escolar é um grande aliado na educação ambiental.
Ainda de acordo com o pensamento de Mauro Guimarães “A Educação Ambiental já está definitivamente incorporada à escola”. Mas, a prática educativa e as ações pedagógicas são altamente fragmentadas e descontextualizadas da comunidade. Existe uma grande contradição entre o discurso e a prática do educador, a crise em que o educador se encontra é por razão da escola tradicional e a escola crítica e reflexiva.
A educação ambiental na sua concepção mais ampla é a formação de uma consciência cidadã planetária, busca resgatar o sentimento de pertinência dos educados ao sistema planetário, como integrante da natureza.
É preciso destacar que a educação ambiental crítica reflexiva só pode ser viva dentro das Teorias Educacionais Sociointeracionistas, essa teoria não reconhece o conhecimento como algo abstrato. Essa teoria tem como principal integrante, o Russo Lev S. Vygotski, ela apóia que todo indivíduo possui uma maturação espontânea, tento em vista para que aprendizagem ocorrer efetivamente, tem que respeitar os estágios de desenvolvimento intelectual dos educados. A aprendizagem de acordo com essa teoria ela se da de forma gradual.
Nesse sentido, a Educação Ambiental é incompatível com a Educação Tradicional, não deve se restringir em apenas passar o conteúdo, se a intenção é formar pensadores crítico e reflexivo. Para que a educação ambiental atinja toda a dimensão o ambiente escolar tem que haver planejamento de alfabetização e conscientização ecológica.
Além de incorporar a educação ambiental na grade curricular, a busca pelo desenvolvimento sustentável também tem que surgir com o incentivo das autoridades, buscando a substituição do plástico, por exemplo, por materiais ecologicamente correto.
No Brasil, especificamente no Rio de Janeiro, no início de julho sancionada uma lei que proíbe canudos de plástico, e quem descumprir a medida está sujeito á multa de R$ 3 mil reais, e obriga fornecedores usar apensas canudos biodegradável ou reciclável individualmente
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