O capote no direito

O CAPOTE

Introdução

Essa estudo apresenta uma reflacção da obra O capote, do autor Nicolai Gogol retrata a história de Akaki akakieévitch, um russo que trabalha como funcionário público fazendo cópias de documentos, ele possui características muito marcantes, é solitário mora num quarto alugado não tem esposa ou filhos nem familiares próximos. Não tem nenhum convívio social, não se socializa com vizinhos ou colegas de trabalho, nenhuma paixão pela vida, nenhum sonho. Esse é Akaki akakieévitch, cuja sua história transcorreremos a seguir.

O CAPOTE

Ao nascer sua mãe lhe dá esse nome poque era o único que tinha, Akaki akakieévitch, algo estranho e incomum pois toda mão sonha e escolhe a dedo o nome que vai dar a seu filho, geralmente tem uma história ou uma homenagem, desde o começo ele não recebe nenhuma importância.

Ele é marcado pelo descaso, não cuida de sua aparência pois usa sempre as mesmas roupas. Percebemos isso quando ele andava pela calçada quando alguém joga lixo pela janela de uma casa, que caiu sobre Akaki, que sequer sacudiu a roupa, continuou com o lixo sobre o ombro. É o ponto máximo do abandono, chegar ao ponto de não retirar o lixo que fora jogado sobre sí, provavelmente porque ele se sentira um próprio lixo, mostra claramente que não se importava com sua aparência e também sua higiene, pois certamente o lixo não teria um cheiro agradável.

No trabalho ele não tinha relações com nenhum colega, chegava, fazia cópias e saia sem pronunciar uma única palavra. Seus colegas o ignoravam, não chegavam perto ou conversam com ele, devido ao seu modo de vestir, ao fato de não se socializar, jogavam papel sobre sua cabeça e faziam piadas, atos que hoje seria enquadrado como assédio moral e bullyng. Certa ocasião fora convidado para ocupar outro cargo, porém recusou-se pois queria continuar a exercer a função a qual estava adaptado. O que nos leva a pensar, não havia criação nenhuma em seu trabalho, pois fazer cópias de texto escritos por outras pessoas, não despende de nenhuma criação, é portanto muito cômodo e simples. A maioria das pessoas gostariam de um trabalho no qual pudessem expressar todo o seu potencial, mostrar suas habilidades, sua competência e seu talento. Portanto a utilidade de Akaki akakiewik no seu departamento não é fundamental e poderia facilmente ser substituído.

A Rússia é um país onde faz muito frio, é comum as pessoas usarem um capote, que é uma peça parecida com um sobretudo mais comum no Brasil. Akaki Akakiewik também tina um, porém, já estava muito desgastado e furado, chagando ao ponto de deixar passar frio pelos furos das costas. Ele decide visitar um alfaiate para concertar seu capote. Após breve avaliação ele recebe a notícia de que sua peça não poderá mais receber emendas, no entanto o alfaiate lhe propõe um desconto na confecção de um novo capote, Akaki concorda e se dispõe a juntar o dinheiro necessário para comprar os tecidos e pagar a mão-de-obra.

A partir desse dia sua vida ganha um novo objetivo, a confecção de um novo capote transforma sua vida, agora ele imagina como ele será, que tipo de tecido deveria comprar para o forro, que botões, tudo o que constituirá sua nova peça, passa a ser alvo de sua inteira atenção. Akaki deixa muitas vezes de comer para economizar.

No dia em que vestiu seu novo capote Akaki se sentiu um novo homem, e de fato era pois quem não se sente bem vestindo uma roupa nova e bonita? Ao chegar na repartição as pessoas olham para ele, conversam, parabenizam pelo novo capote e chegam a convidá-lo para uma reunião de confraternização. Nesse ponto Akaki passa a ser reconhecido pelos colegas, reconhecido somente fato de agora possuir um capote novo e elegante. Pois ainda era o mesmo homem, acontece que com os trajes antigos ele mostrava pra sociedade marcas ruins, marcas essas que a sociedade repudia, ninguém realmente quer conviver com pessoas que cheiram mal ou são sujas, geralmente convivemos com pessoas que se parecem conosco, que se vestem de forma parecida, que apreciam o mesmo gênero musical ou filme, que tem o mesmo conceito moral e ético. Ninguém conviveria de bom grado com alguém por quem sente repúdio ou incômodo. Não vemos pessoas conversarem com um mendigo que está sujo e fedido por mais de um minuto, porque não suporta seu cheiro ou sua aparência.

Na realidade se uma pessoa não atende as expectativas da sociedade e não utiliza de meios de inclusão, como aparência, comportamento, ações e pensamentos, essa pessoa é fatalmente excluída.

Como Akaki agora estava diferente, parecido com as pessoas com quem trabalhava, pois agora ele possuía um símbolo que lhe dava um novo status. Ele foi incluído pelos colegas, que o trataram de forma amistosa em seu meio social.

Na reunião quando Akaki retira seu capote não se sente incluído em meio a seus colegas, pois na verdade quem fora incluído é seu capote e não ele, ao perceber que estava num local que não o agradava, ele decide ir embora, no caminho Akaki é assaltado e tem seu capote roubado.

Muito revoltado Akaki vai até o departamento de polícia fazer uma queixa, porém ele está sem o seu capote, portanto não tem o símbolo que o incluía na sociedade e que lhe dava status, estava novamente excluído à margem da sociedade, deixado de lado. Sua queixa é anotada porém nada é feito para que seu problema fosse resolvido.

Ao procurar uma repartição de auto escalão com a intenção de falar com a autoridade responsável, com a intenção de que fosse ouvido e seu capote recuperado. Essa autoridade o humilha e o rebaixa e é constrangido de todas as formas possíveis. Akaki se dá conta de fato não tinha voz, não tinha vez, não tinha direitos, que uma pessoa excluída pela sociedade também é excluída pelo Estado.

Como não tinha mais seu capote, Akaki adoeceu e fica dias sem comparecer ao trabalho, durante esse período nenhum colega foi visitá-lo para ter notícias. Devido a uma pneumonia Akaki falece e é enterrado como um indigente.

Após sua morte Akaki se transforma num fantasma e passa a assombrar as ruas de Petersburgo, retirando o capote de quem passa por ele.

Análise

Retórica e Magédica

O autor descreve a história de forma muito detalhada de tal maneira tal que conseguimos imaginar claramente todos