O princípio da proteção contraditória e ampla
Ensaio: O princípio da proteção contraditória e ampla. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FABIOMARTINS • 23/8/2014 • Ensaio • 461 Palavras (2 Páginas) • 301 Visualizações
1ª Questão. Artur promoveu ação de conhecimento em face de Gabriel para postular a condenação do réu a pagar o valor de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) em razão de descumprimento de contrato e a título de multa compensatória. Citado o réu oferece contestação, no prazo legal, e alega em preliminar a ilegitimidade da parte réu, em conta que com o autor nunca celebrou contrato de qualquer natureza.Indaga-se:
a) O juiz ao determinar a manifestação do autor, em réplica, sobre a preliminar arguida pelo réu em sua peça de resistência, aplicou qual princípio de direito processual.
RESPOSTA:
Foi utilizado pelo Juiz o Principio do Contraditório e Ampla Defesa, conforme art.5º , inciso LV da constituição federal de 1988, que garante aos litigantes e aos acusados, também em processo administrativo ainda quando não punitivo, em que não há acusados mas litigantes(titulares de conflitos de interesse), em geral o contraditório e ampla defesa com os meios e recursos a ela inerente.
Assim o Juiz, por força de seu dever de imparcialidade, coloca-se entre as partes mas equidistante delas: ouvindo uma, não pode deixar de ouvir a outra, o que deve ocorrer no principio da audiência bilateral que encontra-se expressão no brocardo romano Audiatur et altera pars, que a parte contrária seja também ouvida .Somente assim se dará a ambas a possibilidade de expor suas razoes, de apresentar suas provas, de influir sobre o convecionamento do Juiz.
2ª Questão.
Assinale a alternativa correta em relação às normas cogentes do processo civil;
a) elas são de natureza pública e, de regra, não podem ser afastadas pela vontade particular, se essencialmente voltadas para o interesse público;(assertiva correta);
b) são de interesse público, mas podem ser alteradas somente pela vontade do autor da ação;
c) são de interesse público ou particular, mas podem ser desconsideradas pelo juiz ao aplicá-las em um caso concreto;
d) são genuinamente de interesse particular, pelo que podem ser desconsideradas pela vontade das partes.
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