Os Fundamentos de Antropologia

Unig - Universidade Iguaçu

Yohanni Fernandes dos Santos

1º período

Turma: 101 (Adaptação)

RELATÓRIO DE EVENTO:

Sala de Aula em Debate: Uma Experiência Didática com Temas de Direitos Humanos

Palestrante: Anna Beatriz Esser Dos Santos

Fundamentos de Antropologia

Professor: Cyro Garcia

Direito à Moradia e Exploração do Trabalho Infantil

No dia 28 de agosto, a palestra intitulada ‘’Sala de Aula em Debate: Uma Experiência Didática com Temas de Direitos Humanos’’ foi ministrada pela Doutora e Mestre em História Anna Beatriz Esser Dos Santos, na Unig - Universidade Iguaçu, durante a Sepex: Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão.

A ministração dada pela Drª teve como foco abordar temas como o direito à moradia e o trabalho infantil e também o acesso à saúde e à educação, bem como experiências variadas vividas pelos alunos através do trabalho de pesquisa feito por eles.

Relato Descritivo

É necessário, cada vez mais, a reflexão sobre essa triste situação de milhões de pessoas que não têm um lar no mundo (a ONU estima que haja 100 milhões sem casa).

        Infelizmente, muitas pessoas estão só preocupadas com suas vidas, festas, futilidades, ostentação e não têm um pingo de humanidade para tentar mudar a vida dessas pessoas que já perderam a esperança há muito tempo.

        Muitos desperdiçam comida enquanto outros não têm sequer o básico para o seu sustento diário.

Precisamos urgentemente sensibilizar mais e mais pessoas para que a discriminação e o preconceito nos serviços não sejam um dificultador do acesso e do cuidado em saúde.

Todos têm a sua história e os motivos que os levaram a viver esta vida que é pior do que se fosse um animal.

Em geral, o motivo que os levaram a essa vida é, sem dúvidas, as drogas. Dizem que as drogas são um caminho sem volta, porém há esperança, somente a morte é um caminho sem volta.

A realidade da qual vive hoje a população em situação de rua nos evidencia a forma de caráter destrutivo do sistema capitalista, que impulsiona parte da população a extrema pobreza.

A palestra nos mostrou outro problema: a evasão escolar sendo outro fator de risco para as crianças, os pais preferem que as crianças trabalharem fora de casa – para eles - e abandonem a escola.

É notória a violência que a criança sofre dentro de casa. Muitos apelam para o lado emocional para que comprem suas balas etc, pois vão apanhar se voltarem sem dinheiro. É a agressão desferida pelos pais que em muitos casos são dependentes químicos, e por essa razão muitas vezes descontam a sua raiva causada pela abstinência nos filhos.

Relativismo Cultural e Direitos Humanos

O relativismo cultural é amplamente aceito na antropologia moderna. Os relativistas culturais acreditam que todas as culturas são dignas por direito próprio e são de igual valor. A diversidade de culturas, mesmo aquelas com crenças morais conflitantes, não deve ser considerada em termos de certo e errado ou de bom e ruim. O antropólogo de hoje considera todas as culturas como expressões igualmente legítimas da existência humana, para serem estudadas sob uma perspectiva puramente neutra.

O relativismo cultural é importante para que as culturas não sejam estratificadas em camadas hierárquicas, como se existisse “cultura pior” e “cultura melhor”. Um dos objetivos do relativismo cultural é acabar com a intolerância. Ele proporciona a distância de preconceitos, discriminação e intolerância, o que a sociedade mais precisa neste momento. Esse conceito é totalmente diferente do etnocentrismo, que é justamente o que a cultura vivencia hoje. Uma superioridade que gera um grande impacto negativo nas relações sociais.