Os Fundamentos para a analise de textos: o foco em aspectos da adequação vocabular
Por: 96730958 • 3/9/2021 • Trabalho acadêmico • 782 Palavras (4 Páginas) • 330 Visualizações
RESUMO
ANTUNES, Irandé. Fundamentos para a analise de textos: o foco em aspectos da adequação vocabular. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
Mariana Soares Novais[1]
Este capítulo aborda sobre a polinucleação e escalonamento urbano, sendo dividido em 4 tópicos.
O primeiro tópico: “Escalões urbanos”, e nele também há duas subdivisões, iniciando com: “Comunidade e Sociedade” que descreve a comunidade ou grupo primário, sentindo restrito do termo, como um agregado social em número reduzido, onde os integrantes estão diretamente ligados, sendo assim, a ordem moral predomina sobre a ordem técnica. Família numerosa, grupos próximos de adultos, grupos de brinquedos das crianças e as aldeias e vilas, são exemplos de comunidade. Alguns psicólogos e sociólogos atestam que para ter um desenvolvimento normal, o ser humano, precisa dos grupos primários, pois, não ter contato íntimo, que é proporcionado por esse grupo, desencadeia problemas mentais. Já o grupo secundário ou sociedade, é um aglomerado social em maior número e os componentes se relacionam em virtude de interesses comuns. O contato entre as pessoas já não é de intimidade, como na comunidade, é um contato de interesse, instrumental, impessoal e indireto, neste caso, a ordem técnica predomina sobre a moral. Essa relação “antissocial”, de forma extrema, desencadeia a esquizofrenia. E finalizando o primeiro tópico com: “Polinucleação: escalões urbanos”, que aborda sobre a ideia de alguns planejadores urbanos que, querendo transformar a cidade em grupos primários, pensaram em transformar a cidade em um conjunto de comunidades criada a base da ideia de vizinhança, assim nasce a cidade polinucleada, crescendo sempre pela agregação de novos núcleos urbanos. Com isso cria-se o escalonamento urbano: pequenas comunidades de reúnem e formam uma unidade urbana, várias unidades urbanas formam uma unidade superior e assim por diante até completar toda a estrutura urbana.
O segundo tópico: “A unidade de vizinhança” fala sobre essa unidade, muito semelhante aos tradicionais bairros. A U.V. é homogeneamente residencial, e tem como elementos principais: a escola primária (7 a 14 anos) e o comercio local (supermercados). Não há uma população padrão, porém, deve, pelo menos, permitir a instalação de uma escola primária, mas ter cuidado para não exceder e desintegrar. Para Clarence Arthur Perry (1929), na U.V. as vias de trânsito não podiam adentrar para segurança das crianças e deveria ter um centro comunal com diversas atividades para crianças e adultos, para evitar o caos urbano provocado pela dispersão dos equipamentos urbanos. Os equipamentos da U.V. são em função do seu tamanho, dos hábitos sociais da comunidade e de sua distância ao centro do escalão imediatamente superior ou da cidade, excluem equipamentos que exigem populações muito grande. Com relação aos serviços comunais em relação as residências, pode variar, porém é aconselhável as escolas estarem no centro e ter sempre um shopping próximo a via principal. Com todas essas informações ditas sobre a U.V. é necessário expor que a U.V. não conseguiu ao certo restituir os grupos primários, pois a predisposição do homem de se isolar do citadino é um problema social ou psicossocial que talvez não haja solução. Alguns estudiosos ainda acreditam que possam eliminar ou diminuir esta tendencia que o urbanita tem de isolamento, por meio de soluções formais do projeto urbanístico.
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