PLANO NACIONAL DE GERENCIAMENTO COSTEIRO
Por: Nathália Lima. • 23/11/2015 • Relatório de pesquisa • 2.003 Palavras (9 Páginas) • 323 Visualizações
1. Quais pontos Wegener está correto em relação à teoria da Deriva Continental? E errado? (1,0)
Essa teoria que inicialmente postulou o movimento das massas continentais ao longo do tempo geológica da Terra, considerando que, anteriormente, os atuais continentes possuíam outras formas e até mesmo se situavam em outras localidades do planeta. Essas observações foram realizadas antes mesmo do conhecimento a respeito das placas tectônicas, o que serviu como uma posterior comprovação da movimentação não só dos continentes terrestres, mas de toda a crosta.
Wegener estava correto em criar a teoria da deriva continental, e defender que os continentes já foram um só e com o passar do tempo foram se distanciando. Mas, errou na forma de explicar o porquê eles se distanciaram, e também a velocidade com que isso acontecia.
2. Como são classificadas as camadas internas da Terra em relação à composição química e propriedades físicas? (0,5)
Terra é classificada em três tipos de camadas, que são divididas de acordo com certos critérios químicos e físicos. De forma simplificada, a Terra é formada por uma camada externa, um manto viscoso e um núcleo na parte mais interna e os físicos dividem-se em litosfera, astenosfera, mesosfera, núcleo externo e núcleo interno e seus agentes são pressão, temperatura
A camada externa, denominada de crosta terrestre, é a camada cuja espessura vai de 5 a 30 km. Existem diversos tipos de crosta, no entanto, os principais são a crosta continental e a oceânica. A crosta continental é composta por rochas graníticas. Já a crosta oceânica é de composição basáltica. e físico divide-se em litosfera, astenosfera, mesosfera, núcleo externo e núcleo interno e seus agentes são pressão, temperatura
As camadas por composição química:
Crosta terrestre: corresponde à fina camada da superfície terrestre, é composta por rochas sólidas constituídas por oxigênio, silício, alumínio, magnésio e ferro, essa parte do planeta possui 40 quilômetros de espessura.
*Manto: compreende a segunda camada, possui 2.900 quilômetros de extensão e conserva uma temperatura elevada que atinge 3.400ºC. O minério responsável pela formação dessa camada da Terra é o magma, constituído por silício e magnésio.
*Núcleo: essa parte da Terra é a mais intrigante, pois praticamente não existe conhecimento acerca dessa camada, no entanto, sabe-se que é formada por minérios como ferro e níquel. O núcleo se divide em núcleo interno (extensão de 2.250 km e 3.000ºC) e núcleo externo (extensão de 1.220 km e atinge uma temperatura de aproximadamente 6.000ºC).
As camadas por comportamento físico:
*Litosfera: corresponde a uma camada que se encontra entre a crosta e a parte do manto superior, possui textura sólida e se move sobre a astenosfera.
*Mesosfera: possui uma grande espessura e é bastante densa, superior às rochas superficiais.
*Astenosfera: Esta camada, vai da Litosfera até ao fim do manto superior, ou seja dos 100 aos 700Km de profundidade, isto para alguns cientistas, para outros, esta camada vai dos 100 aos 300-350Km de profundidade
*Ao Núcleo (externo e interno): dá-se o nome de Endosfera.
De acordo com a classificação segundo a composição química, a Terra está dividida em crosta, manto e núcleo comportamento físico divide-se em litosfera, astenosfera, mesosfera, núcleo externo e núcleo interno e seus agentes são pressão, temperatura
3. Relacione a dinâmica interna do planeta Terra com os tipos de modificações estruturais ocorrentes, em função da tectônica de placas. (1,0)
De acordo com a teoria da tectônica de placas, a camada exterior e superficial da Terra é formada por cerca de uma dúzia de grandes placas litosféricas que flutuam sobre a astenosfera. Quando aquecidas pelo manto, a plástica astenosfera expande-se, torna-se menos densa e ascende. Ao atingir a litosfera, move as rochas existentes para os lados e arrasta a placa lateralmente até que se direcione novamente para baixo e complete o ciclo. As grandes placas são constituídas por crostas continentais e oceânicas. O movimento das placas é lento quando se consideram as referências humanas, e chega a cinco centímetros por ano. A interação entre as diferentes placas ocorre nos limites entre elas e pode ser convergente, divergente ou transformantes. Às vezes, essas interações empurram uma placa para baixo da superfície ou enrugam-nas, formando montanhas.
O movimento das placas é, aparentemente, causado da combinação de duas forças que age de maneira proporcionalmente igual:
- A criação e o afastamento do assoalho marinho a partir de novos afloramentos nos centros de expansão. As placas deslizam das cordilheiras que se elevam.
- O consumo da parte da placa que afunda graças ao mergulho da borda com maior densidade.
Com base na escala do tempo geológico, sabe-se que esse lento movimento trabalha a superfície da terra, expande e separa continentes, cria e destrói bacias oceânicas.
Em termos literais e figurativos, tudo se encaixa; algo se resfria, enruga, encolhe e eleva pode facilmente explicar as diferentes feições da superfície da terra.
Os limites das placas são apresentados a seguir:
Limites de placas divergentes: o centro de expansão na dorsal mesoatlântica é um limite de placas divergentes, a partir do qual duas placas se separam. A crosta oceânica é formada ao longo dos limites de placas divergentes.
Limites de placas convergentes: limites convergentes são zonas onde placas litosféricas colidem entre si. São regiões onde a atividade geológica é violenta em decorrência do encontro delas. Um exemplo do resultado dessa colisão foi a formação do Himalaia.
Limites de placas transformantes: nesse limite não ocorre geração ou formação da crosta, mas, como as duas bordas se movimentam uma em relação à outra, o potencial que apresentam para a geração de terremotos pode ser grande.
4. Onde estão as rochas mais jovens no fundo do mar? E as mais velhas? Por quê? (1,0)
Cientistas ao mapear o oceano atlântico coletando amostras de rochas, cartografaram um sistema de cadeias montanhosas submarinas denominadas de dorsais meso-oceânicas. Com isso, conseguiram datar as rochas com sua verdadeira identidade, dizendo que quanto mais perto das dorsais meso-oceânicas eram mais jovens enquanto as mais próximas dos continentes eram cada vez mais antigas.
5. Será que os terremotos mais violentos estão associados com centros de expansão ou com zonas de subducção? Por quê? (1,0)
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