PRÉ PROJETO TCC
Por: paulo elias vieira • 24/11/2017 • Projeto de pesquisa • 3.601 Palavras (15 Páginas) • 459 Visualizações
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RONDONÓPOLIS
2017
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O CONTEXTO NORMATIVO DE AMPARO AO SOROPOSITIVO:
A LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS PARA O TRATAMENTO AO SOROPOSITIVO
Projeto apresentado ao Curso de Direito da FAIR – Faculdades Integradas de Rondonópolis.
Orientador: Prof(ª). Mariana Souto
Rondonópolis
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
1.1 O PROBLEMA 5
2 OBJETIVOS 5
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO 5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS 5
3 JUSTIFICATIVA 7
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 8
5 METODOLOGIA 13
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO 14
REFERÊNCIAS 15
APÊNDICE 20
ANEXO 21
1 INTRODUÇÃO
Segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre Aids/HIV - UNAIDS, no Brasil, no ano de 2016, haviam 830.000 (oitocentos e trinta mil) pessoas vivendo com HIV, estimando-se, ainda, que ocorreram 48.000 (quarenta e oito mil) novas infecções. Neste contexto, torna-se imperioso verificar qual a proteção jurídica brasileira garantida a estas pessoas que hoje formam grande parte da população brasileira.
O Brasil foi um dos primeiros países, dentre os de baixa e média renda a fornecer tratamento gratuito para pessoas que viviam com AIDS – em 1996 pelo Serviço Único de Saúde (SUS). Enquanto isso, a maioria desses países aguardava financiamento internacional para suas respostas.
O Brasil adotou em 2013 novas estratégias para frear a epidemia de AIDS, oferecendo tratamento a todas as pessoas vivendo com HIV, independentemente de seu estado imunológico (contagem de CD4). Além disso, o país vem simplificando e descentralizando o tratamento antirretroviral; aumentando a cobertura de testagem para HIV em populações-chave, entre outras iniciativas.
O Brasil hoje tem uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral (TARV) entre os países de baixa e média renda, com mais da metade (64%) das pessoas vivendo com HIV recebendo TARV – segundo os dados mais atuais do Ministério da Saúde – , enquanto a média global em 2016 foi de 53% – segundo dados compilados pelo UNAIDS.
1.1 O PROBLEMA
Qual a proteção jurídica brasileira dada ao soropositivo?
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
Identificar a eficácia e a eficiência da legislação brasileira existente aplicada às políticas públicas voltadas à proteção do soropositivo, aprofundando o estudo sobre a importância do controle do regime jurídico do serviço público como garantia fundamental a todo(a) cidadão(ã) brasileiro, conforme a Constituição Federal de 1988.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
- Compreender quais são os direitos fundamentais aplicados ao soropositivo no Brasil;
- Identificar a eficácia da legislação existente e as políticas públicas voltados ao soropositivo;
- Avaliar quais são os direitos fundamentais e a cidadania do soropositivo no tocante ao direito nas finanças, no trabalho, na justiça e fundamentais;
- Relacionar um panorama geral entre a legislação existente e a efetiva política pública que verdadeiramente assiste ao soropositivo no Brasil, bem como a concretização dos direitos fundamentais com a consagração da democracia;
- Demonstrar a evolução normativa, jurisprudencial e doutrinária, e a sua importância no controle da epidemia do HIV/AIDS no Brasil, realizando uma profunda revisão bibliográfica sobre o tema.
3 JUSTIFICATIVA
Este trabalho é de extrema importância à sociedade civil organizada e à comunidade acadêmica porque parte da premissa de que será realizado um estudo compilado de toda a proteção jurídica disponível ao soropositivo em toda a seara do direito.
Com ele pretendemos denunciar a realidade de morte que a epidemia provoca, especialmente entre os pobres. As pessoas mais atingidas são os mais pobres entre os pobres, promovendo a informação e a educação para a defesa da vida e práticas de cuidado diante do vírus que se transmite e, ao mesmo tempo, repudiando e denunciando toda a forma existente de discriminação, estigma e preconceito contra o portador do vírus HIV e para fechar com chave de ouro, não poderíamos deixar de dar visibilidade às políticas públicas que estão dando certo no combate do HIV/AIDS, no cuidado aos portadores e na prevenção à novas infecções.
Onde há mais de uma pessoa existe política. Nos tempos modernos o Estado foi organizado com a finalidade de cuidar do bem estar de todos os cidadãos, especialmente oportunizar que cada um tenha acesso à saúde, educação, trabalho, moradia, lazer, segurança pública, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados, conforme a nossa Constituição Federal de 1988, de seus artigos 6º. Ao 11º.
E claro, para finalizar, não poderíamos deixar de ter ao menos a pretensão de organizar um inventário completo da legislação brasileira de assistência ao portador do vírus HIV/AIDS, do campo social, civil até o criminal, porque não. E isso, em um só trabalho, num compilamento completo de toda a legislação federal, estaduais e municipais, como também dos organismos internacionais, para ficar para a posteridade.
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