PROVA LÓGICA AVILA PUC BARREIRO
Por: leticiasteefany • 28/11/2018 • Trabalho acadêmico • 604 Palavras (3 Páginas) • 366 Visualizações
Lógica Aplicada ao Direito – Avaliação Global
O objetivo da simbologia é verificar se as premissas verdadeiras são válidas. No exemplo dos escravagistas do texto, podemos constatar da seguinte maneira:
(1º) B → ¬A (V)
(2º) A (V)
_______________
(C) ¬ B (V)
Na primeira premissa, podemos atestar que se os negros são homens, então nós não somos cristãos. Já na segunda premissa, pode se dizer que, se nós somos cristãos, logo, os negros não são homens. Desta forma, podemos constatar que o raciocínio torna-se lógico, e que os negros não são homens, pois o raciocínio é válido independentemente do seu conteúdo, em virtude da combinação de um valor de verdade na terceira linha do quadro simbólico:
B→ ¬A | B | ¬B |
F | V | F |
V | F | V |
V | V | V |
V | F | V |
Podemos demonstrar a situação de Monstequieu da seguinte concepção:
(1º) B → ¬A (V)
(2º) B (V)
_______________
(C) ¬ A (V)
Na primeira premissa, podemos atestar que se o negro é homem, então nós somos cristãos. Já na segunda premissa, pode se dizer que, se nós somos cristãos, logo, então nós não somos cristãos. Desta forma, podemos constatar que o raciocínio torna-se lógico, e que nós não somos cristãos, pois o raciocínio é válido independentemente do seu conteúdo, pois apresentam um valor de verdade na segunda linha do quadro simbólico.
B→ ¬A | A | ¬A |
F | V | F |
V | V | V |
V | F | F |
V | F | V |
Conforme afirmavam os escravagistas, ser cristão era muito importante naquela época, e Montesquieu levantou um pensamento "Nós não somos cristãos". Desta forma, ele não poderia ter repetido a primeira premissa dos escravagistas, ele teria que concluir para atestar que o negro é homem, que nós não somos cristãos, pois todas as outras formas são consideradas falaciosas, não sendo válido, vejamos:
(1º) B → ¬A (V)
(2º) B (V)
_______________
(C) A (F)
Na primeira premissa, podemos atestar que se o negro é homem, então nós não somos cristãos. Já na segunda premissa, pode se dizer que, se nós somos cristãos, logo o negro é homem. Desta forma, podemos constatar que o raciocínio é falacioso, uma vez que a conclusão é falsa, vejamos:
B→ ¬A | B | A |
F | V | V |
V | V | F |
V | F | V |
V | F | F |
(1º) B → ¬A (V)
(2º) A (V)
_______________
(C) B (F)
Na primeira premissa, podemos atestar que se o negro é homem, então nós não somos cristãos. Já na segunda premissa, pode se dizer que, se nós somos cristãos, logo o negro é homem. Desta forma, podemos constatar que o raciocínio é falacioso, uma vez que a conclusão é falsa, vejamos:
B→ ¬A | A | B |
F | V | V |
V | F | V |
V | V | F |
V | F | F |
Montesquieu não poderia alterar a conclusão e a segunda premissa, ele deveria ter adotado o contraditório, ou seja, negando a primeira premissa do escravagista, dizendo que |¬ (B ¬ A) |, negando que se os negros forem homens, nós não somos cristãos. No quadro abaixo, há a mesma ordem de valores de |¬ (B ¬ A) |, onde lê-se B e A, ambas as hipóteses são válidas.
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