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Premissas do Pensamento Ético de Tomás de Aquino

Por:   •  12/5/2020  •  Resenha  •  753 Palavras (4 Páginas)  •  132 Visualizações

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Resenha do artigo - premissas do pensamento ético de Tomás de Aquino

O termo ética surgiu do grego ethos, tendo como significado um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. Cada sociedade forma as suas regras, por meio do que acham ser o correto.

Para Tomás de Aquino, a ética está fundamentada no pensamento de Aristóteles e no pensamento Cristão, conforme pré-determina os conceitos divinos, com essas influências ele foi capaz de criar um conceito sobre o que é “ética”.

A teoria de ética para Aristóteles divergia da teoria apresentada pela igreja até o momento, pois Aristóteles acreditava em uma substância, com a função de salvar o mundo. Para ele, ainda existe uma substância de grau superior, responsável por ser o primeiro ser do universo, porém, para ele, essa substância de grau superior não é o criador de tudo.

Para Tomás, somente em Deus poder-se-ia afirmar uma real identidade entre a essência e existência. Para ele, Deus é a razão de toda a criação no universo, sendo ele superior a qualquer outro ser que contenha vida, fundamentada no pensamento metafísico. Ele acredita que o ser humano é definido pelas ações, fundamentada em uma estrutura inteligível.

Ele baseia a sua concepção de ética a partir do que é concretizado pelos pensamentos de Aristóteles, pois ele pensa que a justiça tem a função de estabelecer a igualdade nas relações e instituições e, com isso, combater o vício da corrupção, que torna as pessoas contaminadas pela ganância, separou a razão da fé, que era imposta pela teoria cristã.

Ele trata a ética como uma perfeição e ordem, atingindo a perfeição, a sociedade consegue viver em harmonia e de forma consensual. No artigo, ele questiona sobre a eudaimonía, que seria a felicidade perfeita, podendo ser alcançada com a junção da inteligência humana.

Para afirmar este pensamento, Tomás, com Aristóteles, apresenta as seguintes razões: “o entendimento é a máxima de uma operação e seu objeto são as coisas cognoscíveis; a atividade especulativa é a mais contínua; como a felicidade está agregada ao prazer, a atividade mais prazerosa é a contemplação da verdade; como a contemplação é autosuficiente, a atividade especulativa também adquire esta característica, isso porque ela pode pertencer ao homem no seu interior, pois o filósofo, mesmo quando sozinho, pode contemplar a verdade, e tanto melhor o fará quanto mais sábio for; a felicidade é buscada em si mesma, assim como a sabedoria, ela não depende de outra coisa ao passo que das atividades práticas sempre tiramos maior ou menor proveito, à parte da ação; como a felicidade é o fim último das coisas, assim também o repouso é o fim último das atividades (mas somente nesta condição). Como a virtude moral é buscada em função de outra coisa, ela não constitui a felicidade perfeita, somente a contemplação intelectual.” Ou seja, a felicidade perfeita é a felicidade almejada por todo cidadão, é a felicidade que pode ser encontrada dentro de cada pessoa, quando se busca a verdade.

Para eles, ainda existe outra forma de ser feliz, é a felicidade relativa à virtude moral e a prudência, como produtos da atividade humana. Essa felicidade é tratada como uma “felicidade secundária”, que está

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