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Psicologia e Justiça - A Psicologia e as Práticas Judiciárias na Construção do Ideal de Justiça

Por:   •  8/11/2018  •  Resenha  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  579 Visualizações

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Psicologia e Justiça - A Psicologia e as Práticas Judiciárias na Construção do Ideal de Justiça.

O texto psicologia e justiça, escrito pelo psicólogo Hélio Cardoso se Miranda Júnior, visa fazer o leitor entender o ideal da justiça analisando em conjunto a psicologia e o direito.

O texto aborda o entendimento sobre democracia e o reconhecimento dos direitos fundamentais, trazidos pelo autor de forma didática.

É feita uma pesquisa sobre o ideal de justiça, analisando a necessidade dos órgãos judiciário e legislativo em acompanhar a sociedade, e indaga com a pergunta ao final: “afinal, por que a Justiça precisa do trabalho do psicólogo?”

Podemos perceber que o trabalho realizado pela psicologia faz-se necessário desde sempre, estando este implantado na nossa história, para que na manutenção da justiça, tome-se decisões mais acertadas, mais justas, utilizando-se de um parecer técnico, elaborado pelo psicólogo, dando assim, respaldo para as decisões da justiça.

Com o avanço da sociedade, percebemos que a função do psicólogo não pode ser reduzida apenas ao proveito legal e a prática pericial, pois o autor faz o leitor refletir sobre quem é o cliente do psicólogo, e afirma que o cliente será sempre a pessoa que será atendida.

O autor traz em seu texto afirmativas que a instituição judiciária é sempre um lugar de trabalho com sofrimento, e faz menção ao ideal de justiça, dizendo “o que foi perdido é irrecuperável, resta construir novas possibilidades e para isto muitas vezes contamos com a lei.”

O trabalho realizado pelo psicólogo junto ao judiciário é importante, pois de acordo com as demandas, este escuta seus pacientes e resolve conflitos, mostrando as formas de intervenção cabíveis em cada caso, para que assim, a justiça consiga recuperar a boa convivência humana.

A legislação buscou realizar a substituição da punição pela educação, porém, isto não é suficiente, tendo em vista que historicamente somos ensinados a consumir, o que causa um descompasso com a realidade que vivemos, pois vemos jovens matando, roubando para conseguirem saciar seus desejos de consumo.

E a psicologia torna-se fundamental pois busca desconstruir o litígio, escutando cada um qual a sua parte naquela história. Quando não há um intervenção psicológica no litigio, por diversas vezes a angústia permanece sendo remodelada nas diversas demandas do processo judicial.

O texto faz ainda, que o leitor reflita sobre a formação dos juízes, pois fica claro a necessidade de um psicólogo para a melhor resolução do conflito, mas a decisão cabe ao Magistrado.

O autor afirma ainda: “O Juiz como representante da lei, ocupa um lugar angustiante, de decisão. Um lugar que deve ser ocupado por quem queira pagar o preço desta angústia”, tendo em vista que o Magistrado ocupa o doloroso desafio da decisão. Deixando o leitor a pergunta sobre o papel do Magistrado na idealização da justiça, e, reflexo à sua formação.

E por fim, o texto deixa claro que ainda há muito por fazer, e os psicólogos precisam contribuir, pois trabalhar pelos direitos do homem, é tarefa que a humanidade mal começou a empreender.

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