RESENHA CRITICA SOCIOLOGIA
Por: João Vitor Santos • 22/5/2017 • Artigo • 883 Palavras (4 Páginas) • 806 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Programa de Pós-Graduação em Direito
Ciências Criminais com Contributos da Psicanálise
João Vítor de Araújo Santos
ANÁLISE CRÍTICA DO FILME: “BRINCANDO NOS CAMPOS DO SENHOR”.
BELO HORIZONTE/MG
2017
O Filme “Brincando nos Campos do Senhor”, é uma produção independente na qual houve a integração de construção por parte de um elenco e produção bipartido, composto por brasileiros e americanos.
O longa foi dirigido por Héctor Babenco, sendo o elenco composto por grandes nomes do cinema brasileiro e americano, tais como: John Lithgow, Aidan Quinn, Kathy Bates, Daryl Hannah, Tom Berenger, Stênio Garcia, Nelson Xavier, José Dumont, dentre outros.
A trama principal do filme narra a história de um grupo de missionários evangélicos americanos que viajam até a Amazônia Brasileira, tendo por objetivo, a evangelização dos povos indígenas que ali habitavam. O primeiro casal de missionários já está há mais tempo nas comunidades ribeirinhas e aguarda a chegada de uma nova família que dará continuidade à missão.
Paralelamente, é contada a história de dois aventureiros americanos que, devido à falta de combustível de sua aeronave, são forçados a pousar na comunidade ribeirinha. Lá são abordados pelo coronel da cidade e forçados a entregar toda documentação do avião, no entanto, a aeronave está repleta de irregularidades e como forma de suborno, o oficial vê nos dois a oportunidade perfeita de invadir as terras indígenas, pois acabava de descobrir que lá era abundante fonte de extração de ouro, propondo aos mesmos que usem seu avião para bombardear a aldeias dos índios Niarunas.
Os missionários mais antigos levam os mais novos para dentro da selva amazônica, onde lá iriam residir e cumprir sua missão, qual seja, levar a palavra de Deus aos índios.
O missionário norte americano Martin Quarrier, apesar de recém-chegado, já possui uma grande empatia pelos índios e muitas vezes demonstra certo desconforto pela missão de evangelizar os mesmos, pois começa a compreender a individualidade daquele povo. Por outro lado, sua esposa fica espantada com o fato dos índios não se vestirem e como uma de suas primeiras providências, busca distribuir roupas para todos, principalmente para as mulheres, pois, segundo a norte americana, “a nudez é um pecado”.
O novo casal traz consigo seu filho, que rapidamente se adapta ao estilo das crianças indígenas, ao ponto de se sentir totalmente conectado ao grupo.
O missionário mais antigo Leslie Huben é uma figura mais rígida, que quer impor sua crença aos índios, custe o que custar. Por serem tão diferentes, o missionário mais velho acaba entrando em conflito com aquele que acaba de chegar, discordando da sua complacência para com os indígenas. Para Leslie, a comunidade não passava de um bando de selvagens, cujos valores e tradições não mereciam respeito.
Voltando à trama dos pilotos, um deles, Lewis Moon, cujas raízes genealógicas decorrem de índios norte-americanos, se vê em uma batalha interna, pois bombardear a comunidade significa acabar com povos de sua própria espécie. Assim, em busca das suas origens, decide largar a comunidade ribeirinha e segue para a tribo, lá é recebi com espanto pelos índios, mas por ter chegado de paraquedas, foi associado a um Deus, assim, os indígenas o tratam como um chefe advindo dos céus. Logo o piloto está totalmente adaptado à tribo e passa a viver como eles.
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