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RESENHA CRÍTICA CONGRESSO DE DIREITO AMBIENTAL

Por:   •  23/11/2017  •  Resenha  •  1.546 Palavras (7 Páginas)  •  604 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU - UNINASSAU

CARLA CARVALHO DE ALBUQUERQUE LINS

RESENHA CRÍTICA:

II Congresso Brasileiro de Direito Ambintal

Justiça, Ética e Sustentabilidade.

MACEIÓ/AL

2017.

Carla Carvalho de Albuquerue Lins

RESENHA CRÍTICA:

II Congresso Brasileiro de Direito Ambintal

Justiça, Ética e Sustentabilidade.

                                                     

Resenha Crítica entregue à Coordenação do Curso de Direito, da Universidade UNINASSAU, como parte das exigências para obtenção de pontuação complementar referente ao II Congresso Brasileiro de Direito Ambiental – Justiça, Ética e Sustentabilidade.

7º - DIREITO NOTURNO

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Coordenadora: Profª. Drª. Lara Lívia Bringel

                                                                                       

        

Maceió, 21 de outubro de 2017.

Temporal de Aços: A tragédia de Mariana e prenuncia do porquê de Walter Benjamin.

Ministrada por Paulo Velten, Doutor em Direito Público e Evolução Social; Mestre em Políticas Públicas, em Processo e professor universitário.

 

A palestra foi iniciada pelo prólogo de quadro de Klee, intitulado “Angelus Novus”, onde alter Benjamin, toca de maneira profunda na crise da cultura moderna, além de ser um anúncio prévio trágico de catástrofes humanas, que chamamos de progresso.

A maior catástrofe ecológica produzida pelo homem no Brasil, comumente chamada “tragédia de Mariana”, tem seu comparativo com o quadro de Benjamin, que é o anjo olhando para o passado, e que do paraíso sopra uma tempestade, que se constitui numa catástrofe sem trégua, a qual se torna responsável por um amontoado de escombros que cresce até o céu e essa catástrofe de Benjamin, seria o progresso humano, que com suas evoluções industriais, consequentemente se propagaria de uma forma positiva para a evolução, porém negativa com relação a degradação ambiental.

Embora as teses de Benjamin tenham sido interpretadas como prenúncio da segunda guerra mundial, ganha uma atualização impressionante quando acrescida das tragédias ambientais contemporâneas, o progresso é associável a fenômenos naturais e, como tais, regidos por leis da natureza irresistíveis, portanto, sob essa ótica, acidentes naturais seriam tidos como algo inevitável no contexto do progresso.

 As providências tomadas no sentido da recuperação do bioma do Rio Doce, se limitam a providências jurídicas sobre competência, atribuições e responsabilidades e a participação dos que foram diretamente vitimados, sendo esta, muito limitada.

Quando o palestrante aborda o tema “o salto para fora do trem do progresso”, é uma mostra de que vivemos em uma época em que a vida é relacionada a aplicativos e eletrônicos e comparando aos pensamentos de Benjamin, observa-se o alerta a advertência de que o progresso pode ser destrutivo e que é necessário a ruptura, com o progresso linear e com o paradígma tecnológico e industrial da civilização moderna.

Tem-se então o objetivo de advertir contra o processo de naturalização de uma catástrofe ambiental, fenômeno que se dá pela entrega da solução do problema ambiental produzido no mundo das compensações financeiras e responsabilizações pessoais. Essa prática é comum na civilização moderna que se materializa com a confecção de um documento jurídico que cristaliza o esquecimento do bem ambien tal propriamente dito.

O vazio ideológico na sociedade de consumo digital

Ministrada pela Doutoranda e Mestre em Direito Constitucional Público e Teoria Política; especialista em Marketing e Direito Público; e professora universitária.

Inicialmente a palestrante deixa claro que a questão de consumo, sociedade e economia, vem desde o século XVII, através do filósofo Jean-Jacques Rousseau, onde explanou em duas obras, afirmando que o homem é bom e a sociedade é um bem econômico, pois o homem vive em um contexto fora da contaminação social. A aquisição de propriedade irá gerar a desigualdade e a necessidade de consumo, as pessoas não precisam do produto, mas sim deseja, para inflar o ego.

Já no século XVIII, quatro estudiosos traçaram uma dialética possível de estudo do consumo da sociedade, onde a propaganda iria alavancar os indícios  de consumo da sociedade, chegando a observar que o homem se torna escravo da indústria.

Com o passar do tempo, séculos após a primária visão dos estudiosos sobre o assunto do consumo desnecessário, em épocas mais atuais, a mídia ataca cada vez mais, provando ao homem que o poder de desejo, ultrapassa o de necessidade, pois inseja formas de indulção à compras, onde as pessoas se sentem persuadidas para que não percam tal desconto ou a “modinha” do momento, com melhores produtos tecnológicos, roupas, sapatos, que por  muitas vezes serão inservíveis, pois um novo modelo ou mais moderno, irá aparecer para substituir àquele pouco utilizado, na maioria dos casos.

Em outra fase irá até ser tomado pela necessidade de ter o produto, porém a injeção de mareting que as pessoas recebem até o destino final para a aquisição do objeto, faz com que haja uma manipulação cerebral e desperte a vontade de adquirir, mesmo que sem necessidade.

Atualmente, observa-se que antes mesmo de nascer, a sociedade já é rotulada por objetos e pela necessidade de consumo, praticamente antes de vir ao mundo os bebês já são rotulados com diversas marcas, as quais não modificarão o seu ser, mas sim o seu “status”, chegando a idade adulta, com a predisposição potencial para o consumo.

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