RESENHA DE ANTROPOLOGIA JURIDICA
Por: Maninhodantas • 29/6/2015 • Resenha • 354 Palavras (2 Páginas) • 1.194 Visualizações
AEDA – AUTARQUIA EDUCACIONAL DO ARARIPE
FACISA – FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS
ANTROPOLOGIA JURÍDICA
JOSÉ DANTAS DE OLIVEIRA FILHO
ARARIPINA-PE, 24 de setembro de 2014.
QUEIROZ,, Olney Assis; FREDERICO Victor Kümpel. Manual de Antropologia Jurídica. Editora Saraiva, 2011.
No manual o autor nos traz um tema muito interessante no seu capitulo II, falando da Pré-História da Antropologia.
No capitulo os autores nos trazem como foi iniciada a “gênese da reflexão antropológica” que segundo ele começo com a descoberta do novo mundo, sendo assim os europeus tiveram os primeiros contatos com novos povos, novas culturas.
Queiroz e Frederico nos traz informações importantes quando falam que as principais informações dessas novas “raças” são através da coletânea dos JESUÍTAS, que são descrições e opiniões completas a respeito dos novos povos.
Já LAPLATINE nos traz que nesse mesmo período foi formada duas ideologias que foram o fascínio pelo estranho e a recusa do estranho, que seria censurar ou excluir tudo que não era combinado com os que os europeus estavam acostumados até aquela época.
Mais à frente os autores nos coloca que também existe o choque de culturas, que seria uma atitude de repúdio dos povos tidos como civilizados para com os povos tidos como selvagens ou bárbaros.
Edward Said (in KUPER, 2002:261), em sua obra Orientalismo, faz uma nova interpretação do já visto em parágrafos anteriores como nós e os outros, que seriam os europeus e norte-americanos e os demais como nativos dos demais países.
Outro ponto interessante passado pelos autores é que existe a hegemônica vs minoritária, que seria quando no âmbito de cestas nações uma maioria tenta se sobressair diante as minorias que tenta confirmar o direito de ser diferente. E finda dizendo que ‘o racismo é o desdobramento moderno mais nefasto e cruel da ideologia da recusa do estranho”.
Com uma análise do capitulo Queiroz e Frederico, deixa claro que o interesse da antropologia no que diz respeito ao racismo das diversas formas não fica só de forma genérica, mas de uma forma muito maior do que se pode ser levantado nesse capítulo e não devemos parar os estudos.
JOSÉ DANTAS DE OLIVEIRA FILHO, I SEMESTRE DIREITO FACISA
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