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RESUMO CAPÍTULOS 4, 5 E 6 DO LIVRO - O NOBRE DEPUTADO

Por:   •  6/11/2017  •  Resenha  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  377 Visualizações

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O NOBRE DEPUTADO

RESUMO

Capítulo IV, V e VI.

  • LICITAÇÕES VICIADAS

Nesse capítulo o Deputado conta como funcionam as licitações fraudulentas entre os políticos, inicia contando uma historinha, nesse contexto ele mostra que as licitações, que em tese existem para tornar justa a concorrência para esta ou aquela obra pública e premiar quem faz o melhor trabalho cobrando pouco, não funcionam na prática. Os resultados do processo de licitação são sempre combinados entre as partes interessadas, todos os envolvidos e que trabalham nesses projetos recebem bem e precisam mostrar serviços perfeitos, para que não encontrem vícios. Tudo é organizado para que sempre o mesmo grupo de empresas participe das licitações.

Apesar dos serviços apresentados serem perfeitos e limpos e as obras terem excelente padrão técnico, não é isso que os políticos querem, é justamente o inverso, eles precisam descumprir suas obrigações, aquelas assumidas nos contratos, as obras que venceram as licitações nunca serão concluídas, nem os serviços serão prestados do jeito que deveriam, os materiais são trocados por de pior qualidade, ônibus para transporte de alunos de determinada cidade são sucateados, velhos e conseguidos por valores irrisórios, obras que nunca sairão do papel, mas o dinheiro sempre sairá dos cofres públicos e entraram nas contas dos políticos.

Por fim é notório que o processo todo é conduzido de modo a ser perfeitamente legal, contando com a ajuda de todos os envolvidos, que estão em todos os lados, inclusive na fiscalização das licitações, dessa forma sempre haverá um jeito de burlar a lei das licitações.

  • UM ASSUNTO PRIVADO

Neste capítulo o nobre Deputado inicia falando sobre a lealdade que deve haver entre os políticos e aqueles que os ajudaram, inclusive deve demonstrar gratidão para com os que contribuíram para uma trajetória bem-sucedida, pois existindo um elo entre eles também existirá a troca de “favores”, de modo que uma empresa amiga financia a candidatura de um político, que no futuro por ter investido dinheiro em meio ao risco do negócio, ganhará o valor multiplicado pelo político, compensando assim o investimento de risco feito pelo empresário.

Nesse contexto o Deputado fala também sobre o dinheiro invisível, aquele que não é declarado. O dinheiro que é destinado a patrocinar as candidaturas dos políticos, para isso foi criado o caixa três, que basicamente é uma doação que o político recebe para custear os gastos com a candidatura, mas sem receber dinheiro em espécie nem em conta bancária, O caixa três é um serviço prestado sem pagamento, como se fosse uma cortesia.

 

  • AGIOTA, O MAL NECESSÁRIO

No capítulo sobre agiotagem o deputado descreve claramente como funciona a agiotagem política, que diferente da agiotagem para particulares, tem um nível de perigo mais elevado pois o agiota aparece no momento onde um político para conseguir ganhar uma eleição e vendo que seu dinheiro está acabando, recorre a esse empréstimo, que será pago mensalmente pelo político depois de ganhar as eleições, existem dois tipos de agiotas de acordo com o Deputado, o bom e o mau, esses só aparecem quando o político que contraiu o empréstimo perde a eleição, o agiota bom, tendo também investido empréstimo na candidatura do concorrente deixa o em paz, pois agora irá receber seu pagamento vindo dos cofres públicos pelas mão do político vencedor, enquanto o agiota mau, também irá cobrar do político perdedor esse valor do empréstimo, mesmo ele estando falido.

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