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RESUMO CAPÍTULOS III E IV DO LIVRO “A História da Riqueza do Homem”.

Por:   •  22/10/2019  •  Resenha  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  353 Visualizações

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III - Rumo à Cidade:

No primeiro parágrafo do terceiro capítulo compreendemos que a expansão do comércio é responsável do crescimento das cidades, é evidente que já existiam outras cidades, mesmo que sem privilégios especiais, com a finalidade tão somente de centros militares e judiciais do pais. Todavia as novas cidades apresentavam aspectos diferentes, inicialmente por serem construídas nos locais em que duas estradas se encontravam, ou na embocadura de um rio, nota-se também a igreja sempre presente, ou uma zona fortificada que a segurava a proteção em caso de ataque.

Logo o povo deixou suas antigas cidades em busca de trabalho e vida nova nessas ativas cidades em progresso, é evidente que a expansão do comércio gerou conflitos com a sociedade feudal que monopolizava as terras com objetivo de arrecadar impostos e obter mais lucros, pois isso não poderia acontecer nas novas cidades urbanas, pois essas eram práticas feudais e apesar de serem difíceis de alterar, tinham de ser modificadas, até por que o comércio é dinâmico, mutável e resistente às barreiras.

Como defendia Henri Pirenne, os mercadores e os habitantes constituíam uma única pessoa, e estes, cara a cara com as restrições do feudais se uniram em associações que eram chamadas de corporações ou ligas, a fim de conquistar liberdade de terra e liberdade de ir e vir, desejavam principalmente o direito de vender sua propriedade, de proceder seus próprios julgamentos em seus tribunais, em síntese, lutavam para que pudessem deliberar suas próprias demandas. Entende-se que toda essa liberdade era concedida aos poucos.

Supomos que os bispos e senhores feudais reconheceram as mudanças sociais de grande importância e que não dava para barrar o caminho dessas forças; muitas cidades conquistaram sua liberdade depois que a violência irrompeu, como defende Oliver Wendell.

As associações não lutavam para derrubas os senhores, mas apenas para que eles abandoassem algumas práticas gastas, que constituíam um estorvo decisivo à expansão do comércio. Após o Rei de França decretar a isenção dos impostos que era apenas um dos privilégios pelos quais os mercadores se batiam, e na luta pela liberdade das cidades, os mercadores assumiram a liderança, constituindo um grupo mais poderoso que logrou para as associações e sociedades todos os tipos de privilegio.

Essa Corporação de Mercadores limitava a venda e troca somente para membros desta determinada sociedade, e se algum estrangeiro o fizer e fosse considerado culpado, aquilo que comprou seria confiscado pelo rei. Estas corporações queriam privilégios monopolistas, mantinham seus membros numa linha de conduta determinada.

IV - Surgem novas ideias:

Hoje a maioria dos negócios são realizados com dinheiro emprestado, sobre o qual paga-se juros. Este capítulo apresenta como título o surgimento de novas ideias, estas, as quais iniciam a discussão entre a igreja e os comerciantes, que tinham ideias divergentes sobre a cobrança de juros quando se emprestava dinheiro. O surgimento do dinheiro a juros, ou do empréstimo.

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