Relatório do filme I am Jane Doe
Por: ecfazevedo • 26/9/2019 • Relatório de pesquisa • 977 Palavras (4 Páginas) • 173 Visualizações
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
FACULDADE DE DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
DOSCENTE: ERICA RIOS
DISCENTE: EVELYN CRISTINE FRANÇA DE AZEVEDO
RELATÓRIO
DOCUMENTÁRIO: I AM JANE DOE
1.OBJETIVOS
- Analisar o documentário
- Verificar como se dar o tráfico internacional de crianças e adolescentes
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O documentário I AM JANE DOE que traduzido para o português significa: EU SOU JANE JOI com duração de 01h38 m, tem a direção e foi escrito pela americana Mary Mazzio, mais é pela voz da atriz Jessica Chastin que o documentário é narrado e traz ao conhecimento do público no ano de 2017, classificação indicativa: 14 anos.
O tema do documentário retrata a compra e venda de mulheres e criança, ou seja, tráfico internacional de mulheres e traz ao conhecimento do público, como crianças são vendidas sexualmente, disfarçadas de serviços de massagens para adultos; e como várias mães que tiveram suas filhas sequestradas ou foram aliciadas por esses cafetões tomam conhecimento que suas filhas estão sendo vendidas na internet.
Há relatos de mães que perderam suas filhas: Kubiki, mãe de “M.A.”, de 13 anos e a mãe de Nacole, “J.S.”, de 15 anos, ambas tem somente as iniciais dos nomes por questão de segurança, as garotas estão entre as 1,6 milhões de crianças fugitivas e sem teto dos Estados Unidos da América – EUA, poucas horas depois de sumirem milhares delas são traficadas por sexo, um termo educado para ser repetidamente estuprada, essa é história de garotas e seus pais e sua luta contra o sistema legal e político que protege um website que lucra milhões de dólares por ano.um website onde crianças são vendidas e compradas, com um pouco mais de um clique.
Relato de Nacole Mãe de J.S. eu a deixei na escola de manhã como sempre faço, e esperava pegá-la às 17:30 de pois do treino de atletismo.
Relato de Kubiki mãe de M.A. Ela saiu da casa com amigas para ir a uma festa. Elas foram a um Hardee’s, não muito longe de onde eu morava mais naquela tarde naquele dia, perto das 16 h, recebi um telefonema de um amigo dela, e ele disse que tinha um bilhete para mim. Dizendo que ela nos amava. E que precisava ir embora para se encontrar. Uma voltou para casa a outra jovem entrou no carro com muitos homens. A M.A. não quis entrar no carro. E foi quando uma mulher se aproximou dela, disse a ela que ajudaria a voltar para casa. E o que fez foi leva-la a uma vida infernal. Acompanha casos verídicos de meninas americanas escravizadas pelo comércio sexual infantil através de anúncios nos classificados one-line de um jornal.
Em 12 de agosto de 2009, Kubiki inicia uma busca por sua filha na inernet. A busca leva-a à uma seção do Backpage.com. e para sua surpresa encontra uma foto de sua filha, estava desaparecida a mais de 270 dias, e ela diz que ligou para comprar o serviço, mas quando trouxe a filha de volta, a mesma estava viciada em drogas e fugiu mais de duas vezes e estava sendo abusada e a mãe perguntou por que ela estava fugindo? e ela disse que precisava de pílula, foi ai que descobriu que a filha tinha injetado drogas, ela foi cortada, apanhou, foi queimada, a traficante foi responsabilizada por parte do crime e teve pena de cinco anos, a empresa não foi julgada responsável, pediu que a empresa tirasse as fotos da filha e ela se recusou.
Constata-se o acompanhamento de casos verdadeiros de meninas americanas escravizadas pelo comércio sexual infantil através de anúncios nos classificados de um dos maiores sites de classificados dos Estados Unidos Backpage.com. O backpage.com movimenta 80% do mercado de venda de pessoas, haja vista que é realizada de forma anônima, efetiva e muito rentável financeiramente.
A luta das mães, representando as suas filhas, entram com diversos processos judiciais contra o site, contudo o Backpage sempre sai vencedor, em razão de haver uma lei nos EUA que isenta a sua responsabilidade sobre os atos praticados no site por terceiros, fazendo com que a oferta de menores para fins sexuais continue ativo no site.
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