Resenha Critica Ética e Moral
Por: Marcela Moreira • 8/5/2020 • Trabalho acadêmico • 364 Palavras (2 Páginas) • 496 Visualizações
Resenha crítica da obra Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas, de Yves de La Taille.
A obra “Moral e Ética: dimensões intelectuais e afetiva” de Yves De La Taille é dividida em capítulos que abordam significados diferentes sobre moral e ética que leva o leitor a ponderar sobre estes pontos em sua caminhada.
O capítulo dois, que possui o nome de “Saber fazer moral: a dimensão intelectual”, o autor impõe que o saber fazer moral engloba não só a moral, mas também a ética, dizendo que é implausível proteger ética sem decifrar a moral.
Para praticar a moral é necessário que se obtenha o conhecimento de regras, valores e princípios, mas o feito da moral não depende de seu princípio, pois o objetivo é realizar uma vida e felicidade nas ações.
O capítulo três, que possui o nome de “O querer fazer moral: a dimensão afetiva”, o autor pondera o elo entre moral e ética, trazendo à tona o autorrespeito, o autoconhecimento.
O capítulo é dividido em duas partes, a primeira trata de senso moral, analisando o papel da afetividade desde que surgiu a moralidade, já a segunda trata da evolução do autorrespeito.
"A autoestima corresponde a todo e qualquer estado subjetivo de valorização de si próprio. O autorrespeito corresponde apenas à autoestima experimentada quando a valorização de si próprio incide sobre valores morais. Logo, o autorrespeito é um caso particular de autoestima, pois, como o diz Ricoeur (1990), o autorrespeito é a autoestima quando regida pela moral. É claro que a fronteira a partir da qual a autoestima vai tornar-se autorrespeito depende dos conteúdos associados ao plano moral. Na moral kantiana, por exemplo, a qual reza que sempre devemos tratar a outrem e a nós mesmos como fins, e não como meios, de alguém que realize a expansão de si próprio por conceber-se como profissional competente, como atleta de alto nível, como pessoa bela fisicamente, dir-se-á que tem autoestima, e não autorrespeito - pelo fato de os conteúdos arrolados não terem relação com a moral. Em compensação, se o indivíduo associa às representações de si com valor positivo o "ser justo", deve-se falar em autorrespeito, pois a justiça é uma virtude central na moral, segundo Kant."
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