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Resenha Crítica de "O povo brasileiro"

Por:   •  27/9/2019  •  Resenha  •  1.658 Palavras (7 Páginas)  •  394 Visualizações

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Universidade presbiteriana Mackenzie

SARAH ANDRADE

O POVO BRASILEIRO

“A formação e o sentido do Brasil”

Campinas

2019

SARAH ANDRADE

O POVO BRASILEIRO

 “A formação e o sentido do Brasil”

Resenha crítica do livro “O povo brasileiro” de Darcy Ribeiro apresentada ao componente curricular Antropologia Jurídica pelo orientador Ricardo Nunes do curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie – Campus Campinas, como parte da avaliação intermediária.

Campinas

2019

SUMÁRIO

Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------ 4

Resenha crítica ------------------------------------------------------------------------------------------- 5

Darcy Ribeiro -------------------------------------------------------------------------------------------- 8

Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------------ 9

Referência bibliográfica ------------------------------------------------------------------------------- 10

INTRODUÇÃO

        O trabalho é uma resenha crítica da obra “O povo brasileiro” do Darcy Ribeiro, onde analisaremos o contexto do livro e o principal objetivo do autor em relação ao tema, o qual aborda sobre a questão social do povo brasileiro, as novas formações socioculturais e os processos civilizatórios. Além disso, Darcy faz também uma observação mais aprofundada sobre cada região do Brasil, em seus diferentes aspectos e encerra trazendo a sua própria conclusão relativamente a tudo que foi dito.

No final, retrataremos um pouco sobre a vida do autor, suas principais obras e qual a sua crítica em relação ao “Povo brasileiro”.

RESENHA CRÍTICA

O POVO BRASILEIRO: A formação e o sentido do Brasil

        O livro se inicia analisando o “Novo Mundo”, onde Darcy Ribeiro faz questão de enfatizar a importância para os brasileiros de inventar o Brasil, ou seja, o mundo esta em constante crescimento e passa por grandes mudanças diariamente.  Além disso, o autor cita que apesar do povo brasileiro ter várias mistura de povos que consequentemente influenciaram em sua cultura, como por exemplo, os portugueses, índios e os negros africanos, o brasileiro é um povo novo, aquele que está aberto para o futuro e age como uma só gente.

        Antigamente, o país era chamado de Ilha Brasil e em apenas 1500 foi registrado no cartório pelos portugueses como Brasil, porém, essa nação já era habitada por uma humanidade diferente, aquelas pessoas que agradeciam a Deus pela beleza do mundo e que apenas queriam viver a vida sem pensar nas desgraças. Neste período, o Brasil era dividido por idioma, eram vários “Brasis”.

        Os portugueses encontraram na região, a matriz Tupi, quer dizer, os tupis-guaranis, provavelmente vieram do oeste ou noroeste da Amazônia, aonde chegaram até o litoral e depois englobaram alguns outros estados brasileiros. Os tupis eram conhecidos por serem selvagens, portanto, tinha em sua cultura o costume de escravizar os homens que eram encontrados pelo território ou expulsavam os mesmos.

        Os conflitos pelo território brasileiro começaram após o surgimento de um invasor, vindo do hemisfério norte em busca de descobertas e experiências. Esse protagonista novo eram os europeus. Ao contrário dos índios, os europeus tomaram o poder brutamente e começaram a reconstituir o país, trazendo um final agressivo para os nativos daquela região. Conforme o livro, esse foi o princípio para a formação de um só povo, o povo brasileiro.

        No final do capítulo, o autor trata sobre o processo civilizatório, aquele que consiste na economia mercantil causada pelos europeus. Conquistaram riquezas e principalmente o interesse de outras nações europeias para as conquistas de novos mundos. Por causa disso, a Holanda e Inglaterra também se desenvolveram como nação, focaram então em estudar mais sobre a tecnologia para navegar e buscar novas terras. Houve dois modos de processo civilizatório: O barroco, que foi utilizado pelos ibéricos que se mesclavam com os índios e não reconheciam os seus direitos, e o gótico, que foi usado pelos nórdicos, adotando uma política cujo índio era um detalhe que apenas sujava a paisagem e que deveria ser expulso para qualquer lugar.

        No segundo capítulo, o autor trata da “gestação ética”, quer dizer, do processo de fusão das matrizes indígena, negra e ibérica. Começou uma sociedade em que os europeus deixaram de fazer qualquer trabalho manual, escravizaram os nativos e focaram em exportar negros africanos para tal ofício. Através disso, os portugueses faziam filhos nas negras e índias, ocorrendo então uma mestiçagem. Os filhos eram vistos como impuros, apenas os meninos trabalhavam e quando crescidos eram integrados no povo europeu, já as mulheres, eram somente para ter filhos e os mesmos deixam claro que quem nasce é unicamente filho do pai e não da mãe.  

        Contanto, nem toda tribo indígena tivera o mesmo destino, algumas eram exterminadas por simplesmente serem agressivos demais, outros conseguiram fugir. Á medida que os índios foram se tornando insuficiente, os europeus buscavam outros para complementar.

        Logo depois de estabilizar a ocupação da região, os portugueses começaram a exportar negros africanos através do navio negreiro para o Brasil, eles ficariam nos engenhos de açúcar. Portanto, por meio dessa diversidade étnica, houve várias misturas linguísticas, com isso, o processo de destruição das culturas indígenas e africanas foi bastante semelhante.

        Ribeiro descreve sobre o empreendimento colonial, dando a entender que qualquer povo é desapropriado de si, deixando de ser ele próprio e sendo comparado com um animal de carga. Após essa discussão, o autor deixa claro que o tupi serviu como inspiração como a língua materna desse povo, até o século XVIII e sobre o Brasil, o mesmo disse que não foi à árvore Pau-Brasil que deu o nome ao país, mas que provavelmente tenha sido os habitantes da Terra que utilizavam o nome Brasil dado à árvore que originou a primeira matéria prima extraída do Novo Mundo.

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