Resenha assasinato em primeiro grau
Por: Aleksander Sampaio • 23/9/2016 • Resenha • 765 Palavras (4 Páginas) • 615 Visualizações
Resenha critica assassinato em primeiro grau:
Em meados da década de 1930, o presidiário Henry Young é recapturado em tentativa de fuga da prisão de Alcatraz. Após a fuga Henry foi punido de forma desumana, foi alocado em uma prisão subterrânea (solitária), prisão está com total ausência de luz, infiltrações na parede, nenhuma condição básica de higiene. A finalidade de tal punição seria de castiga-lo e servi de exemplo aos outros presos, se caso fugisse, teria o mesmo destino de Henry Young.
Alcatraz vem ser a prisão mais temida do mundo, o filme em questão retrata uma prisão que não possuem nenhuma espécie de condição de ter a custodia de detentos. Compara-se as atuais penitenciarias brasileiras, essas são totalmente desumanas, detentos cumprindo pena em celas sem qualquer higiene, odores insuportáveis, alimentação de péssima qualidade, amontoados de presos, não possuem auxilio psicológico ao detento, sendo tratados como meros animais. Quando pelo contrario, devia ter um controle rigoroso em cada detendo, promovendo uma verdadeira resocibilizacao do mesmo, inserido um novo cidadão na sociedade, com princípios fortes.
Henry Young é um preso de origem Escocesa, taxado como um perigo á sociedade. Alcatraz terá como proposito reabilita-lo, torna-lo um preso exemplar e um individuo melhor para sociedade. Na prisão presos são tratados como meros números, sendo o de Henry Young, 244.
O momento emblemático é o caso Henry Young vs USA, Henry esta sendo acusado de homicídio de primeiro grau, o condenado que matou outro condenado, na frente de 200 testemunhas. James Stamphill é o advogado de defesa.
Henry nasceu em 1913, perdeu os pais muito cedo, tendo que cuidar da irmã sozinho. Não possuindo condições de alimenta-la, Henry em uma ato de desespero rouba um correio para comprar alimento a sua irmã, o valor foi 5 dólares, um valor praticamente irrelevante diante do tamanho da empresa em questão, mas mesmo sendo irrelevante, ele foi condenado como sendo perigo a sociedade, quando ele estava apenas querendo alimentar sua pequena irmã. Na atual contemporaneidade Brasileira, diariamente, estamos diante de casos análogos a de Henry Young, pequenos crimes, quase que inofensivos, sendo julgados e punidos de forma severa, juízes cumprindo a lei ao pé da letra, estereotipando o individuo, não exercendo o principio da insignificância, assim ocasionando o encarceramento de pessoas que muitas vezes poderiam ter uma pena alternativa, sem precisar se submeter a uma prisão. Prisão está muito maléfica para o estado, sociedade e individuo, pois este individuo que será mantido preso terá um custo ao estado, e quem pagará e a sociedade, e o dos mais graves problemas e ao próprio individuo que ficara preso em um local sem menor condição de resocibilizaçao, e com toda certeza, ele sairá bem pior do que entrou, pois não temos prisões que constroem caráter, temos prisões que destroem a dignidade humana e o caráter do individuo que se encontra encarcerado. Se as prisões Brasileiras contrariam todo o seu proposito primário, para que ter prisões que ferem a dignidade humana e corroem o individuo?
No caso do Henry Young ele veio a passa cerca de 1000 dias na solitária, quando o máximo permitido na solitária seria de 19 dias, saindo da prisão subterrânea apenas 30 minutos por ano, ou, meros 1:30 horas nos seus 3 anos vividos naquele lugar. Sua punição na solitária foi muito sofrida e causou graves problemas psicológicos.
A corte americana pede a morte de Henry, como diz na bíblia “olho por olho, dente por dente”.
Advogado de Henry Young, o James Stamphill acusa prisão de Alcatraz como a culpada pela morte de MC Cain, Rufus alegando que a mesma fez Henry Young desenvolver distúrbios mentais nunca antes por ele demostrados.
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