Resenha do caso “Prospecção Internacional em Calçado Esportivo: Nike e Reebok
Por: Thiago957 • 1/5/2019 • Trabalho acadêmico • 587 Palavras (3 Páginas) • 249 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito Público: Constitucional, Administrativo e Tributário.
Resenha do caso “Prospecção Internacional em Calçado Esportivo: Nike e Reebok”
Nome do aluno:
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTIAS (NPG1068/3019427)
Recife
2018
Resenha do caso “Prospecção Internacional em Calçado Esportivo: Nike e Reebok”
REFERÊNCIA: Caso publicado na área de Trabalhos da disciplina Direitos e Garantias Fundamentais.
O texto em análise trata da prospecção internacional do mercado de calçados esportivos, apresentando um foco específico no comportamento no mercado internacional das marcas Nike e Reebok nos países asiáticos em desenvolvimento ou subdesenvolvidos.
O texto, em seu conjunto, apresenta o aparente conflito entre os interesses econômicos das grandes empresas (preocupadas em diminuir os custos de produção dos seus produtos para se tornarem mais competitivas dentro do mercado consumidor) e os direitos humanos dos trabalhadores nos países asiáticos.
De pronto, o autor destaca a legitimidade, no estudo de caso, das duas empresas supracitadas como representação do mercado de calçado esportivo. Isto porque os Estados representavam o maior mercado consumidor de calçados do mundo, de maneira que somadas a Nike e a Reebok eram responsáveis por 52,9% das vendas. Sendo óbvio, diante de tais números, que a analise da atuação dessas empresas espelhariam a atuação do segmento de calçados.
O texto destaca que, com o aumento da mão de obra norte americana, as empresas buscaram produzir seus produtos em países com um menor custo de produção. Nesse ímpeto pela diminuição de custos, as empresas foram gradualmente transferindo sua produção para países, com ênfase, inicialmente, na Coreia do Sul e Taiwan.
No entanto, ao invés de montarem suas empresas nesses países com mão de obra mais baixa, as empresas adotaram uma sistemática distinta. As empresas de calçado se tornaram apenas desenvolvedoras de designers e modelos de calçados, deixando a produção para empresas parceiras/contratadas nos países selecionados. As grandes marcas se tornaram idealizadoras dos modelos de tênis e fiscalizados da qualidade dos produtos.
No entanto, países como Coria do Sul e Taiwan se desenvolveram economicamente, de forma que a mão de obrou se tornou mais cara, fazendo com que as empresas novamente migrassem para países com menores custos, tendo como principais focos a China e a Indonésia.
A busca para diminuir os custos dos produtos e se tornar mais competitivo no mercado fez com que as empresas parcerias cobrassem cada vez mais dos trabalhadores chegando a verdadeiros absurdos, conforme foi constatado pelos relatórios do instituto Trabalho Livre Asiático-Americano (AAFLI) e do Fundo de Pesquisa e Educação de Direitos Laborais (ILRERF). São exemplos de violação dos direitos humanos ocorridas: pagamento menor do que o salário mínimo, proibição de deixar as fabricas necessitando de autorização dos gerentes, entre outras situações constatadas.
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