Resenha - Caso Nike
Por: Maria_MCJL • 24/2/2017 • Trabalho acadêmico • 764 Palavras (4 Páginas) • 1.775 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito Público: Constitucional, Administrativo e Tributário
Resenha do Caso "Prospecção Internacional em Calçado Esportivo: Nike e Reebok"
Maria da Conceição Mendes Pereira
Trabalho da disciplina: Direitos e Garantias Fundamentais
Tutor: Prof. Guilherme Sandoval Goes
Goiânia
2016
Estudo de caso: Prospecção Internacional em Calçado Esportivo: Nike e Reebok.
REFERÊNCIA: Escola de Negócios de Havard.
O caso em análise expõe um panorama econômico do mercado de calçados esportivos nos Estados Unidos, considerado, no texto, "o maior mercado único do mundo" e os impactos sociais desse mercado em países em desenvolvimento, notadamente, os países asiáticos, onde se concentram os pólos manufatureiros da indústria têxtil, que produziam os calçados segundo as especificações e sob supervisão das empresas varejistas situadas em outros países.
Ademais, o texto destaca os casos das empresas Nike e Reebok, cujas estratégias de produção giram em torno da contratação de empresas estrangeiras situadas em países populosos, tais como Coreia do Sul, Taiwan, China, Indonésia, Tailândia e Filipinas, onde a mão-de-obra de baixo custo é abundante, para questionar a relação entre a máxima eficiência do processo produtivo e o respeito aos direitos dos trabalhadores e aos direitos humanos em países emergentes, frente às facilidades do mundo globalizado.
Vale destacar que a Nike e a Reebok figuram entre as principais empresas norte americanas da indústria de calçados esportivos e, atualmente, ocupam o 1º e 8º lugar, respectivamente, no ranking das maiores empresas esportivas da revista Forbes.
Diz o texto, que a estratégia de produção adotada pela Nike e a Reebok, por meio do “suprimento de contratadas da Ásia foi benéfico de diversas formas, mas também levanta questões sensíveis sobre exploração de trabalhadores e direitos humanos”. Essa dicotomia chamou a atenção de “jornalistas e grupos fiscalizadores” do setor, cujas investigações revelaram “desagradáveis condições de trabalho e milhares de trabalhadores labutando por longas horas em troca de salários extremamente baixos”.
De fato, as estratégias de produção adotadas pela Nike e Reebok são especialmente vantajosas, inclusive para o desenvolvimento econômico dos países que sediavam as contratadas dessas empresas, com reflexos positivos nos índices de exportações e do PIB – Produto Interno Bruto.
Tanto é assim que, os marcos de ascensão e declínio dos pólos manufatureiros de Taiwan e Coreia do Sul, indicados no texto, coincidem com os anos dourados e de crises dos Tigres Asiáticos, bloco econômico do qual Coreia do Sul e Taiwan são integrantes e cujo crescimento econômico esteia-se no baixo de custo da mão-de-obra e a produção em larga escala para exportações, tendo os Estados Unidos como um dos principais parceiros[1].
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