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Resenha do filme "A Onda" Relacionado Com Foucalt, Karl Marx e Positivismo

Por:   •  19/10/2017  •  Relatório de pesquisa  •  762 Palavras (4 Páginas)  •  2.037 Visualizações

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TRABALHO SOBRE O FILME – A ONDA

RELACIONADO COM O QUE FOI ESTUDADO.

O filme “A onda” que se passa na Alemanha, tem como foco principal, a abordagem inusitada ao tema – Autocracia – que o professor Rainer Wenger adota para ensinar seus alunos durante uma semana de aula.

O professor, começa perguntando a sala o que significa Autocracia, após conversa em sala chegam a resposta que, autocracia é quando um indivíduo ou um grupo tem poder ilimitado para mudar as leis se acharem necessário. E a partir disso o professor começa a debater com seus alunos seguindo a história positivista; o que faz evidenciar o positivismo, é quando o professor faz a seguinte pergunta: - Vocês acham que outra ditadura seria impossível na Alemanha? E um dos alunos respondem: - De jeito nenhum, estamos além disso. E no decorrer do filme, sem perceber eles acabam criando um grupo e desenvolvendo sua própria ditadura, contrariando o que a história positivista nos conta.

Desenvolvendo sobre o tema, Rainer questiona o que um sistema autocrata precisa ter, a palavra-chave é a disciplina, onde disciplina é poder e com isso, durante essa semana de debate ao tema, ele implementa regras dentro da sala de aula, onde todos os alunos devem seguir ou estarão fora do grupo. A maneira como Sr. Wenger implementa suas regras (os alunos teriam que o chamar assim durante a semana de aula), e as faz ser seguida, pode se dizer que seria o – discurso – abordado pelo Michel Foucault, onde o discurso é o poder, ele influência o comportamento do indivíduo, e diz o que é certo ou errado, ele é o que faz a realidade ter sentido. A partir desse discurso, os alunos começam mudar suas condutas e outros começam a ver um sentido pra vida, mudando totalmente seus comportamentos.

Os alunos criam toda uma estrutura para o grupo, criam um nome, o seu símbolo, sua saudação, seu uniforme e suas regras, tudo isso para que se igualassem e eliminasse as diferenças sociais aos membros do grupo, e ao mesmo tempo, pudessem se diferenciar dos demais que não pertenciam ao grupo.

Após o grupo formado, uma cena do filme que faz lembrança aos pensamentos de Karl Marx, é quando um dos alunos adquire ao uso do uniforme, que era a camisa branca, e coloca em um carrinho suas roupas de marca (Nike e Adidas), e queima todas em protesto contra o capitalismo, fazendo uma analogia ao que Marx diz, que quanto mais consumistas formos, mais as pessoas são exploradas para produzir mais, fazendo com que os capitalistas se aproveitem mais da força de trabalho e geram mais lucro (mais-valia).

O discurso utilizado pelo Sr. Wenger, é acatado pela grande maioria, e os que não concordam, são excluídos, ou melhor, arrastados pela onda, levando para fora da sociedade autocrata que eles haviam criado (ditadura). Mas o que o professor Rainer não esperava, era que o discurso tomasse uma proporção maior do que ele pudesse controlar.

Com o intuito de acabar com o grupo, o professor Rainer convoca seus alunos para se reunir no sábado, no teatro da escola e tentar mostrar o que o grupo seria capaz de fazer se não fosse dado um fim, pois a ideologia adotada por eles era fascista. E para isso, ele utiliza os pensamentos do sociólogo Karl Marx, dizendo “que os políticos querem que eles trabalhem cada vez mais para melhorar o país, mas que na verdade os

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