Resenha revolução dos bichos

Aluna: Mariane Souza Wong

Turma: 1° A

RESENHA DO LIVRO “A REVOLUÇÃO DOS BICHOS”

        O livro “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell, retrata o cotidiano dos animais da Granja do Solar, uma fazenda situada em Willingdon, na Inglaterra, cujo proprietário se chamava Jones. Ganancioso, tirano e carrasco, Jones, para obter o tão desejado dinheiro, maltratava os animais de sua fazenda, forçando-os a trabalhar arduamente sem ao menos receber o mínimo para sua subsistência.

        Major, um porco idoso e muito sábio, cansado desse sofrimento, decide reunir os animais que habitavam a granja para lhes falar sobre um sonho que tivera. Sonhara que os bichos eram capazes de derrotar a espécie humana e que, após este feito, viveriam em harmonia e igualdade. Este relato foi um momento de grande euforia, pois criou  a expectativa de que esta revolução iria acontecer, não importando o tempo que levasse.        

            Dois dias após esta reunião, Major veio a falecer.  Seus ideais, no entanto, ficaram enraizados nos animais daquela fazenda, ocasionando a fúria destes que, posteriormente, dariam o pontapé inicial para a tão sonhada “Revolução dos Bichos”.

        A rebelião consistia na expulsão de todo e qualquer ser humano presente no local, para que este se tornasse propriedade exclusiva dos animais que ali habitavam. Dito e feito, a partir daquele momento a granja se chamaria Granja dos Bichos.

        Logo após o embate, os animais sentiram uma felicidade e uma satisfação que, até então, nunca haviam sentido. O ar de liberdade pairava sobre o local.  A sensação era indescritível.

        Depois de muita comemoração, reuniram-se no celeiro para definir o que aconteceria a partir de então. Fora definido que os porcos, por serem mais inteligentes, conduziriam os demais frente àquele acontecimento. Os cérebros por trás das transformações ocorridas eram dois porcos, Bola-de-Neve e Napoleão. O primeiro tinha uma visão mais igualitária, ou seja, socialista, para a convivência entre os habitantes da granja, tanto é que criou sete mandamentos que seriam a base do bom convívio entre eles. O segundo aparentava ter o mesmo objetivo que o primeiro, no entanto, escondia em seu interior um desejo de obter riquezas, ou seja, tinha uma visão capitalista, segundo a qual, quem trabalhava mais merecia ganhar mais. Em decorrência desses diferentes pontos de vista, ambos viviam sempre em divergência.

        Passado um tempo de muita prosperidade na granja, ocorreu um ataque dos humanos para recuperar o território. Foi uma árdua batalha, na qual houve muitos feridos e uma ovelha morta. Mesmo com dificuldades, os bichos saíram vitoriosos do confronto.

        Após esta vitória, visando conseguir uma significativa evolução para a granja, Bola-de-Neve decidiu que iriam construir um moinho de vento para obter recursos hidráulicos e elétricos. Como de costume, Napoleão discordou da ideia.

Com a vontade de chegar ao poder falando mais alto, Napoleão arquitetou um plano. O objetivo era utilizar cães ferozes, que ele próprio criou, para expulsar Bola-de-Neve que, com o susto, fugiu da fazenda e nunca mais retornou.

        Com a ausência de Bola-de-Neve, Napoleão ascendeu ao poder. No início ele aparentemente governava em prol dos animais.  Entretanto, como nem tudo são flores, o poder começou a corromper Napoleão. A fim de obter riquezas e regalias em favor dos porcos e dos cachorros (seus fiéis escudeiros) ele começou a se utilizar da boa vontade dos outros animais, obrigando-os a trabalhar arduamente sem receber muito por este esforço extra. Para não aparentar as gritantes diferenças de tratamento, Garganta (um porco fiel a Napoleão) utilizou-se de sua lábia para convencer os outros de que isso era normal e que ajudaria no progresso da dita revolução.