Resumo Critica: A Multideterminação do humano - uma visão em Psicologia”
Por: Mahara Coldibeli • 27/6/2017 • Resenha • 1.736 Palavras (7 Páginas) • 3.192 Visualizações
UNIVERSIDADE POSITIVO
RESENHA CRITICA
CURITIBA
2017
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. DESENVOLVIMENTO 4
2.1 RESUMO DO TEXTO 4
2.2 CRITICA DO TEXTO 5
2.3. RESENHA CRITICA DO DOCUMENTARIO 6
3. CONCLUSÃO 8
4. REFERÊNCIAS 9
- INTRODUÇÃO
Neste trabalho apresentaremos um resumo e uma critica do texto “A multideterminação do humano: uma visão em Psicologia” e uma resenha crítica do documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”.
- DESENVOLVIMENTO
2.1. RESUMO DO TEXTO
Durante o capitulo “A multideterminação do humano: uma visão em Psicologia” é desenvolvido temas em torno do homem. No primeiro instante é comentado sobre os mitos. O primeiro deles é de que o homem nasce bom mas a sociedade que o corrompe, mito do homem natural. O segundo trata o homem como um ser originalmente isolado, que, de forma gradual, desenvolve a necessidade de se relacionar com outros homens, o mito do homem isolado. E o terceiro, o mito do homem abstrato, que compreende em dizer que o desenvolvimento econômico e tecnológico não interfere na formação do individuo. Os mitos são assim dados, pois na visão do autor, o homem não pode ser dado como natural pois é um produto histórico, e nem ser estudado como isolado porque o homem se torna humano em razão de ser um ser social, e nem pode ser concebido como abstrato também porque o homem é um conjunto das suas relações sociais.
Para a pergunta “quem é o homem?” é respondido que ele é um ser sócio, histórico, todos os homens possuem traços herdados, e que em contato com o ambiente, resultam num ser especifico, individual e particular. Ao longo da vida o homem precisa adquirir aptidões para lhe satisfazer, pois o que o biológico da ao nascer não é suficiente. Todas as tarefas diárias que os humanos sabem fazer não foram transmitidas pela genética hereditária, mas sim são habilidades adquiridas ao longo da vida, um processo de apropriação de culturas criadas pelas gerações anteriores. O homem aprende a ser homem, as modificações biológicas hereditárias dão sustentação ao desenvolvimento sócio histórico.
No quesito aptidões, é certo que elas se formam a partir do contato com o mundo dos objetos e com os fenômenos da realidade, como por exemplo, o manuseio de objetos e a linguagem. A assimilação da cultura é um processo de reprodução no individuo. H. Piéron resume esse pensamento com a frase: “A criança, no momento do nascimento, não passa de um candidato à humanidade, mas não a pode alcançar no isolamento: deve aprender a ser um homem na relação com os outros homens”.
Quando se é perguntado o que caracteriza o homem, são apresentadas as seguintes respostas pelo autor. O homem trabalha e utiliza instrumentos. Muitos animais realizam atividades que poderiam ser comparadas com o trabalho humano, mas o homem, antes de iniciar o trabalho, já havia planejado na mente o que faria, e ao fim ele tem como resultado algo que já existia na sua cabeça. E para os instrumentos, os animais não tem o mesmo conceito que instrumentos que os seres humanos, animais apenas aprendem a utiliza-los, mas não podem dizer ou pensar para o que servem. Outra resposta dada é de que o homem cria e utiliza a linguagem. A linguagem é o elemento concreto que permite o homem ter consciência das coisas. As gerações passadas aprenderam a transformar o instrumento em um instrumento de trabalho, registra-lo simbolicamente na nossa mente e denomina-lo. Outra resposta dada é de que o homem compreende o mundo ao seu redor. Os animais tem comportamento geneticamente predeterminado marcado. O homem compreende o que ocorre na realidade ambiente. Quando se é percebido algo, é refletido na forma de imagem no pensamento. A consciência é o que separa o homem dos outros animais, é o que lhe da condição de avaliar o mundo que o cerca e a si mesmo.
Na conclusão do texto é dito que o ser humano é multideterminado, o que fazem dele um ser superior aos animais é o suporte biológico especifico o trabalho e os instrumentos, a linguagem, as relações sociais e uma subjetividade caracterizada pela consciência e identidade.
- CRITICA DO TEXTO
Após a leitura do texto, chegamos a conclusão de que cada ser é um, particular e individual. Mesmo que durante a infância muitas crianças recebam uma educação igual ou equivalente, elas absorverão de forma diferente, e desenvolverão suas habilidades diferentes de uma das outras, e isso se da em razão do meio social, como a família ou o meio em que esta inserida. Também concluímos que são detalhes pequenos que diferem, nós humanos, dos animais, como a capacidade de absorver ideias, e de ter consciência de sua realidade.
- RESENHA CRITICA DO DOCUMENTARIO
O filme “Nós que aqui estamos e por vós esperamos (1999) conta a revolução da humanidade por meio de uma junção de vídeos recortados do século XX, com uma trilha sonora clássica de Win Martens que dá ao filme uma característica melancólica ser tornando uma obra reflexiva, poética e muito comovente, as cenas passam rapidamente ao decorrer do filme, o autor presa o objetivo de mostrar como nossas vidas passam rápido e em como a morte chega para todos e o que nos diferenciam é o nosso legado. Para a morte não existe religião, etnia, nacionalidade nada importa todos teremos o mesmo fim.
A obra se introduz com uma citação de Freud: “Nunca dominaremos completamente a natureza, e o nosso organismo corporal, ele mesmo parte desta natureza, permanecerá sempre como uma estrutura passageira, com limitada capacidade de realização e adaptação.” que introduz muito bem a essência do filme, todas as pessoas estão de passagem por esse mundo. É citado no inicio também que “o historiador é o Rei; Freud, a Rainha”, vendo pelo significado das palavras por trás de todo rei existe uma rainha que lhe da apoio, de certa forma por trás de toda historia existe Freud para explicar e dar sentido as coisas.
...