Resumo Sobre A Via Ecológica
Por: Vamendes • 12/11/2019 • Resenha • 1.074 Palavras (5 Páginas) • 186 Visualizações
Resumo Sobre A Via Ecológica
Valéria Santos Mendes
A SITUAÇÃO
A grande disjunção do Ocidente
Enquanto a sociedade se adaptava à vida do Cosmo e das Religiões, separou-se o ser humano do animal ao lhe atribuir o privilégio supremo de ter sido criado à imagem divina. Paulo confere que o ser humano tem capacidade de ressureição, enquanto os animais estão destinados à putrefação.
No século XVII opera uma grande disjunção, aonde o homem é o centro do universo e o único com alma e a partir disso que o desenvolvimento técnico, econômico e capitalismo começa a conquistar a natureza. Enquanto no século XIX, os escritores escreviam sobre uma natureza maternal, no século XX fazia ao contrário, tirava toda essa ideia a qual a dividiam em física, química e biologia.
O surgimento de uma sociedade ecológica
Com a ecologia surge a primeira ciência sistemática e transdisciplinar, o ecossistema é uma organização que não tem um comando, que é composto por em seus complementares (parasitismo, simbioses) e em seis antagonismos (concorrências ou predações entre espécies), reconhecendo a ecologia que existe um vínculo estreito entre vida e a morte, sendo a natureza, mãe e infanticida ao mesmo tempo.
A ecologia envolve que interações entre as partes constituem um sistema global, cujas qualidades retroagem sobre as partes, tratando-se da primeira ciência que ressuscita relação entre homem e natureza, que ao revelar essa relação, faz com que pensamos em nosso planeta, a ligar nosso destino a ele.
A ameaça
É o desencadeamento de um processo de três faces (mundialização, ocidentalização, desenvolvimento), que degrada a biosfera globalmente e localmente, consequências de uma civilização oriundas do Ocidente que englobam várias coisas sem regulações, um desenvolvimento que prejudica e que se não tiver regulações, o sistema não se metamorfose.
De fato, multiplicaram-se as causas que prejudicam a biosfera, causas que tem acontecido por todo lado, são vários fatos extraídos do mundo inteiro de situações desreguladas, como exemplo pode ser citado o Chernobil, que somando a outras ameaças sobre a biosfera constitui uma ameaça para a humanidade. Assim, tudo isso afeta múltiplos aspectos na vida natural e urbana, ele destrói a biodiversidade e altera a diversidade cultural, e produz, ou pelo menos acelera, o reaquecimento climático.
O capital financeiro agrava a crise ecológica, a globalização tem conduzido à superexploração por todo o mundo, provocou a multiplicação da externalidades, danos colaterais ecológicos e dentre outras milhares de coisas. A necessidade de uma política planetária e de uma instância de decisão planetária ensejou conferências, que confirmaram diagnósticos alarmantes sem ainda poder impor medidas reformadoras.
As vias reformadoras
Reforma de pensamento: a concepção do mundo
Como a vida seguida pela humanidade põe em risco toda biosfera, trata-se então, de mudar de vida, por meio de conscientização e reformas, o homem não pode mais tentar dominar a terra, mas sim zelar dela. A organização disjuntiva do conhecimento científico produz conhecimentos fragmentados e separados que impedem sua associação em conhecimentos fundamentais e globais.
Uma reforma do pensamento e da educação é o que precisamos para o reconhecimento que somos filhos da Terra, filhos da Vida, filhos do Cosmo, que faria ter consciência dos perigos mortais e, saberíamos que a Terra é o nosso lar, e que é preciso que salvemos nossa terra mãe. A inconsciência ecológica ainda não se instalou, ela ainda não provoca o crescimento de uma força planetária, a única capaz de desencadear as mudanças necessárias.
Uma ecopolítica planetária
Uma política planetária impõe-se tudo, ela deve salvaguardar milhares de situações, a ecopolítica consideraria os fatores de poluição simultaneamente em seu conjunto e em sua diversidade, coligiria as grandes linhas das reformas mais importantes e mais urgentes.
Energias renováveis
Uma reforma deve desenvolver as energias renováveis, as culturas biocarburantes poderiam ser desenvolvidas, sob a condição de que isso não aconteça em detrimento das culturas destinadas á alimentação, só que, a aplicação útil e sem perigo do hidrogênio para fins energéticos é uma alternativa cuja efetivação não se pode prever.
Habitat
A reforma energética destinada ao habitat nos leva a conceder em conjunto, e não de modo separado, as energias renováveis, que deveriam assegurar o aquecimento e a iluminação do habitat. Essa politica do habitat deveria dar toda liberdade aos particulares para produzirem sua eletricidade doméstica e impor certas economias.
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