Resumo de Aula
Por: Benedito Vanderlei Macário • 22/9/2019 • Relatório de pesquisa • 564 Palavras (3 Páginas) • 169 Visualizações
Na aula apresentada no dia 30 de Agosto de 2019, em Metodologia Científica, no curso de Direito, continuamos estudando sobre o tema de Educação e Pesquisa, e como os posicionamentos a partir pedagogias interferem na formação do homem. Primeiramente, o professor abordou uma frase de Jacob Bronowski (um apresentador da série de documentários da BBC). A seguir analisamos acerca das pedagogias, desta vez sobre a inteligência e liberdade. Por fim concluímos a aula com um vídeo de Pedro Demo (professor da Universidade de Brasília, atuante na área da política social e na metodologia científica), falando a respeito da educação pela pesquisa.
Diante disso, refletimos a respeito do pensamento de Bronowski, no qual ele aduzia que “O príncipe da incerteza eu, em minha versão, o principio da tolerância, consagrou de uma vez por todas e entendimento do que todo conhecimento é limitado”. Notamos então, que ele passa a ideia de que o conhecimento não é incerto, mas promove certo entendimento que é limitado. Por sua vez, passa a imagem de que o conhecimento pode ser o nosso poder de construção, visto que não se dá como pronto e necessita de certa pesquisa para se adquirir (seria no intuído do “só sei um pouco versus já sei tudo”).
Conforme o professor propôs em aula, prosseguimos e discutimos sobre as pedagogias. A pedagogia da inteligência sugere que o homem não pode adquirir inteligência apenas por meio da memorização textos, seria aquela história do homem que eu quero formar na educação, não só para adquirir conhecimento pronto, mas sim adquirir o seu conhecimento próprio. Paulo Freire apostava na alfabetização profunda de formar pessoas com esse perfil humano do conhecimento do homem. Ele proferia sobre a educação bancária, que seria aquela no qual o professor deposita seu conhecimento para o aluno e o cobra como em forma de prova (como se fosse um saque para ver quanto conhecimento foi adquirido).
Já a pedagogia da liberdade demonstra a questão da tolerância de dialogar, a pessoa sendo livre e capaz para refletir, logo um homem que não traça um rumo próprio age como máquina, sem raciocínio e sem vontade própria. Com isso, o professo até cito o exemplo de Alice, no qual ela dizia: “poderia me dizer, por favor, qual caminho devo tomar para sair daqui”, demonstrando toda aquela incerteza em relação a que caminho seguir, para onde deveria ir e aonde pretenderia chegar.
O professor também sugeriu algumas citações de Paulo Ferreira da Cunha (constitucionalista e cultor da filosofia do direito e da política), para reflexão, como “o verdadeiro significado da liberdade é autodeterminação, não mera escolha externa” (Sou capaz de.. e Você escolhe seu caminho) e “a liberdade é manifestação da autonomia, não da heteronomia, nem da anomia” (exemplo de Pinóquio buscando o avô na barriga da baleia).
E por fim concluímos a aula com um vídeo de Pedro Demo que enfatiza a pesquisa como uma ferramenta fundamental no desenvolvimento da aprendizagem, que leva o aluno a ser pesquisador, crítico e que consolida suas aprendizagens. Portanto, o aluno que é pesquisador tende a ser transformador, pois a pesquisa tem um lado ligado a aprender bem, já que o aluno vai aprendendo métodos técnicos, formais e até pedagógicos. Então a pesquisa é uma maneira de formar e educar, produzir e saber construir o conhecimento, e não copiá-lo, nunca se fundamentando como o dono da verdade e sim como alguém que busca conhecer a realidade.
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