Resumo de Psicologia Definição de Comportamento
Por: Angélica Landowski • 9/12/2016 • Trabalho acadêmico • 7.208 Palavras (29 Páginas) • 864 Visualizações
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Definição de comportamento
Clodoaldo é perito judicial formado em Psicologia e foi à vara em que presta serviços para tomar conhecimento de alguns processos aos quais foi designado para realizar algumas perícias e, também, para conversar com Renata. Ao entrar em seu gabinete, percebeu que Renata estava ocupada com algumas tarefas administrativas e que não poderia atendê-lo naquele momento
Aspectos Fundamentais para o Estudo do Comportamento
behaviorista (behavior, em inglês), linha teórica proposta pela primeira vez por Watson e que teve como principal divulgador B. F. Skinner. Como o próprio nome da teoria sugere, esta base teórica da Psicologia, desenvolvida principalmente nas universidades dos Estados Unidos da América, tem como foco de estudo o comportamento observado
• Organismo: todo ser vivo, incluindo o homem, pois este, ao interagir com o meio, tem uma série de padrões funcionais que garantem sua existência, sua sobrevivência e sua permanência enquanto espécie. O comportamento também é um padrão funcional orgânico que todos os organismos apresentam. Toda ação do organismo dentro dessa dinâmica é chamada de “resposta”.
• Ambiente: é o meio em que o organismo está inserido e em que este emite o comportamento. Toda ação ocasionada pelo ambiente é chamada de “estímulo”. Para Sério, Michelleto e Andery (2009, p. 5), a definição de ambiente é a situação na qual a resposta do organismo acontece (estímulo antecedente) ou, ainda, a situação que passa a existir após a resposta do organismo (estímulo subsequente).
Para Skinner (1987, p. 51), comportamento é um conjunto de funções que promovem o intercâmbio entre o organismo e o ambiente em que este organismo está inserido. Tal processo é dinâmico e é categorizado a partir das ações e dos eventos do ambiente, chamadas de estímulos, com a interação das ações do organismo, chamadas de respostas.
Nossas respostas decorrem de inúmeros fatores diretamente relacionados com nossos órgãos sensoriais, que percebem os elementos externos ao organismo e processam as informações recebidas, gerando uma reação nesse organismo.
O comportamento é uma função do organismo e é resultado da evolução das espécies. Charles Darwin (1809-1882) pregava que a permanência e a evolução de uma espécie dependiam da aptidão desta espécie ao meio em que se encontra
todas as espécies possuem um componente inato que constitui num padrão básico de comportamento. O homem também possui os seus, como o ato de sugar de um bebê, a atração sexual, entre outros. Todos estes comportamentos garantiram a permanência da espécie humana até os dias atuais.
Aprendizagem e condicionamento
a aprendizagem pode ser considerada como uma mudança do comportamento decorrente da experiência do indivíduo em interação com o ambiente. Essa mudança visa adaptar da melhor o organismo às contingências atuais do ambiente.
Skinner desenhou toda uma teoria, denominada “análise experimental do comportamento”, formulando alguns conceitos importantíssimos para compreender o comportamento em sua totalidade. Ela entende que o comportamento pode seguir fatores inatos, reflexos e instintos chamados de comportamento respondente. Este comportamento não depende de aprendizagem e faz parte do repertório de comportamentos do organismo
Ivan Pavlov (1849-1936), fisiólogo russo, também estudou o comportamento e compreendeu, pela primeira vez, a relação entre o comportamento reflexo e comportamento condicionado. Em experimentos com cães, Pavlov percebeu uma relação interessante entre salivação e presença de alimento. Este fisiologista observou que o comportamento de salivar dos cães podia ser provocado quando o cão associava o alimento a um estímulo sonoro.
Os cães de Pavlov “aprenderam” que quando um som característico surgia acompanhado do alimento, havia a expectativa da presença deste alimento e salivavam mesmo sem a presença deste,
este fenômeno Pavlov chamou de condicionamento, situação na qual o comportamento pode se modelar quando este associa um estímulo incondicional (alimento) a um estímulo condicional (campainha). Ele constatou, enfim, que o comportamento pode ser induzido a ocorrer por meio do processo de condicionamento. Além disso, atestou que, quando o estímulo condicional (campainha) não vem mais acompanhado do estímulo incondicional (alimento), a resposta diminui até não mais ocorrer. Este fenômeno foi denominado “extinção”.
Comportamento Normal e Anormal
Caldas Aulete (2009, on-line), a definição da palavra “normal” pode ser descrita assim: “1. Que é natural ou habitual (reação normal). 2. Que é segundo a norma ou padrão. 3. Que é usual, comum, habitual, corriqueiro: ‘Mas não faz mal, é tão normal ter desamor’ (Antônio Carlos & Jocafi – Você abusou). 4. Mental e fisicamente saudável (diz-se de pessoa)”.
Não há normalidade absoluta em Psicologia, existe, sim, um padrão comportamental seguido pela maioria, pois entende-se que este padrão é o melhor para a vida em sociedade
podemos considerar o item 2 da citação do dicionário como o entendimento do que é normal, pois cabe ao Direito abordar a questão das normas estabelecidas para a vida em sociedade, de acordo com padrões que garantam o bem-estar da maioria das pessoas.
comportamento anormal numa visão do Direito é toda ação ou omissão, culposa ou dolosa, que fere o que está estabelecido na norma porque ameaça a harmonia social.
O comportamento pode, então, ser condicionado pela via da punição e eis o propósito das penas estabelecidas nas normas sociais: reduzir a frequência de
Comportamento
respostas fora da norma, visando à harmonia da sociedade e suas instituições. No entanto, a punição, ao contrário do reforço, gera dois efeitos colaterais conhecidos como Fuga e Esquiva.
Punição: ato de inibir a ocorrência de um comportamento por meio de estímulos. A punição pode ser positiva ou negativa:
• Punição positiva: quando o comportamento é inibido com a introdução de um estímulo aversivo.
• Punição negativa: quando o comportamento é inibido com a retirada de um estímulo reforçador.
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