Serviço sociasl
Por: Gabriel Moraes Vitoria Costa • 18/11/2015 • Trabalho acadêmico • 3.719 Palavras (15 Páginas) • 682 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL- UNIDERP
UNIDADE DE ENSINO: POLO ROSEIRA
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO
A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL
Alexandra Marcelino RA 428067
Eliandra Miranda RA 424777
Karina Garcia de Moraes RA 424890
Magali Miranda RA 424934
Atividades Práticas Supervisionadas
Professor: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia
Tutor Presencial: Silvia Helena
Roseira 12 de Junho de 2013
UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL- UNIDERP UNIDADE DE ENSINO: POLO ROSEIRA CURSO: SERVIÇO SOCIAL
Alexandra Marcelino Eliandra Miranda Karina Garcia de Moraes Magali Miranda
A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL
Este trabalho visa caracterizar a trajetória do serviço social
desde a década de 80, a profissão do Assistente Social e a
evolução das expressões da questão sócia.
Roseira 12 de Junho de 2013
Desenvolvimento
1. Trajetória do Serviço Social
1980 – Debate da ética no serviço Social, buscando romper com a ética da neutralidade com a ética da neotomista e no humanismo cristão.
Código de ética profissional aprovado em 1986 – traz o “ compromisso com a classe trabalhadora”, traz também outro avanço: a ruptura com o corporativismo profissional, inaugurando o valor da denúncia (inclusive a formula pelos usuários).
1990 – efeitos do neoliberalismo, o serviço social amplia os campos de atuação passando a atuar no terceiro setor, nos conselhos de direitos assumindo funções de assessoria entre outros, cria novos instrumentos como mediação para o alcance das finalidades na direção da competência ética, política e teórica vinculada a defesa dos valores sócio-cêntricos emancipatórios, partindo do pressuposto da necessidade continuada, o serviço social busca a ultrapassagem da prática tecnicista, pretensamente neutra, imediatista ou voluntarista.
2000 – verifica-se a proliferação de cursos de graduação privados de baixa qualidade, implementação do ensino a distância prejudicando o ensino presencial, reduz-se a capacidade de imobilização para o projeto coletivo, gerando novos desafios e novas disputas em torno da questão social.
A necessidade de fortalecer o projeto ético-político profissional vem sendo construído pela categoria há mais de três décadas.
2. A Profissão do Serviço Social
A profissão de assistente social surgiu no Brasil na década de 1930, o curso superior de serviço social foi oficializado no país pela lei 3235, juntamente com o decreto 994 de 15/05/1962, regulamentou a profissão.
È uma das poucas profissões que possui projeto profissional coletivo e hegemônico, denominado projeto ético-político, construído pela categoria nas décadas de 1970-1980, expressando o compromisso com a construção de uma nova ordem societária, mais justa democrática e garantidora de direitos universais.
Hoje a profissão é regulamentada pela lei 8662 de 07/06/1993 que legitima o conselho federal de serviço social e conselhos regionais, definido no artigo 4° e 5° competência e atribuições privativas do assistente social.
Além da lei contamos com o código de ética profissional, resolução 273/93 do CFESS.
O código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico, definem direitos e deveres dos assistentes sociais, buscando qualidade dos serviços prestados, expressa a renovação e amadurecimento teórico-político, ético-político assumido pela categoria e compromisso, LOAS-lei orgânica da assistência social n° 8712 07/12/1993.
Como qualquer profissão inscrita na divisão sócio técnica do trabalho, o serviço social na cena contemporânea sofre os impactos desse quadro sócio histórico, enfrentando o desafia de (re) construir coletivamente a formação profissional e o trabalho profissional, uma vez que o código de ética profissional privilegia valores como:
Ampliação e consolidação da cidadania e a garantia dos direitos sociais, a defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida, a defesa da equidade e da justiça social na perspectiva de universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, o compromisso com a qualidade dos serviços prestados a população e com o aprimoramento intelectual. ( Coletânea de leis e resolução – CRESS 7° R-RJ13-14)
3. Campo de trabalho
Empresas privadas, empresas terceirizadas, ONGS, hospitais, empresas públicas, postos de saúde, presídios, asilos, orfanatos, obras sociais, educação, justiça, previdência social,...
Embora grandes empresas estejam investindo na profissão, o estado ainda é o maior empregador, por ser uma profissão institucionalizada, com maior incidência de contratação no setor público, observa-se uma evidência para inserção de trabalho no município ocupando cargos como : assistentes sociais, coordenadores técnicos dos CRAS, CREAS, PBF, chefe de serviço social, LOAS, requisita mais profissionais para atuarem no SUAS nas modalidades de programa social.
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