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Sintese Livro o Colapso

Por:   •  17/9/2019  •  Monografia  •  1.472 Palavras (6 Páginas)  •  318 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA

UNOESC - CAMPUS JOAÇABA

ÁREA DAS CIÊNCIAS JURÍDICAS

CURSO: DIREITO

DISCIPLINA: DIREITO AMBIENTAL

PROFESSOR: RICARDO MARCELO DE MENEZES

PERÍODO: 2/2019

ACADÊMICO(A): Milena Kuiava Longen

DATA: 16/09/2019

                                                           

                                                   Atividade à distância

1.INTRODUÇÃO

     O segundo capítulo: Sociedades do Passado, do livro intitulado O Colapso, do autor Jared Diamond descreve as características da chamada Ilha de Páscoa, um dos pontos mais isolados do planeta, conhecida mundialmente por duas enormes estátuas de pedra, consideradas fascinantes.

     O autor Jared Diamond pesquisa a fundo, com riqueza de detalhes, o que levou as sociedades do passado ao “colapso”, mostrando dados e costumes do povo que acabaram por afetar seu próprio futuro.

     No decorrer do capítulo são retratadas as características climáticas e culturais do local, assim como há um questionamento sobre como um povo sem máquinas e materiais foram capazes de criar estátuas tão grandes. Além disso, questiona-se principalmente quais são os verdadeiros motivos que levaram ao grave desmatamento da Ilha de Páscoa, a qual com o passar dos anos foi cada vez mais perdendo sua vegetação.

2. DESENVOLVIMENTO

      O autor inicia o capítulo retratando sobre a pedreira existente na ilha de Páscoa: Rano Raraku. Ela é uma cratera vulcânica em forma de círculo, totalmente desabitada. Aos arredores de Rano Raraku estão espalhadas centenas de estátuas e plataformas, todas em estágios diferentes de conclusão. Enquanto umas são apenas esboços, outras estão completas, acabadas. O autor do livro afirma que as estátuas têm aparência fantasmagórica.

     O nome Ilha de Páscoa se dá devido ao seu descobridor, Jacob Roggeveen ter avistado a ilha no domingo de páscoa. Roggeveen ficou espantado em como era possível que um povo que não possuía muitos materiais, conseguir construir todas aquelas estátuas. Diz-se que anteriormente a ilha de Páscoa possuía muitas árvores, com vasta vegetação.

     Alguns europeus não acreditavam que os polinésios fossem capazes de criar tais plataformas de pedra. A Ilha de Páscoa é triangular e consiste em três vulcões que se ergueram do mar, em diferentes períodos de tempo. O clima de Páscoa é ameno, com solos férteis. Este clima é considerado frio se comparado com as outras ilhas polinésias. A ilha também é infértil no quesito de peixes, gerando menor fonte de alimento. A abundante quantia de chuvas também é característica da ilha de Páscoa.

      Hoje em dia está claro que as descobertas e a colonização das ilhas da Polinésia foram planejadas de forma meticulosa, e não ocorreram “por acaso” como acreditavam alguns historiadores. Um fator que comprova isso é a preocupação que os descobridores tiveram em trazer de suas terras produtos essenciais para a sobrevivência, transferindo animais e plantas.

     Há uma grande dúvida em quando foi a efetiva ocupação da Ilha de Páscoa. Alguns afirmam que a verdadeira ocupação ocorreu entre 300 e 400 a.C., com base na técnica chamada grotocronologia. Porém, são embasamentos considerados suspeitos. Os insulares da Ilha de Páscoa se alimentavam de batata-doce, inhame, bananas e frango. Ou seja, viviam da agricultura. Seu único animal doméstico era a galinha. Em virtude da limitada quantidade de água, os insulares costumavam suprir essa falta com um exagero no consumo de caldo de cana, o que resultava em uma grande incidência de cáries.

     No segundo capítulo do livro O Colapso também se questiona como houve a possibilidade dos habitantes da ilha de Páscoa de erguer tais estátuas, mesmo sem guindastes, conforme foi relatado anteriormente. É justamente devido a essa dificuldade para construir as estátuas que muitas delas estão inacabadas, incompletas, ou seja, não passaram por todos os estágios de criação. Os olhos, orelhas e outras partes sugerem que as plataformas eram feitas aos poucos.

     Houve também pesquisas acerca da botânica existente na Ilha de Páscoa. Os especialistas afirmam existir apenas 48 espécies nativas, todas de tamanho muito pequeno, como mato e arbustos. Não há árvores grandes. Com o passar dos anos foram surgindo algumas maneiras de recuperar as plantas desaparecidas. Como a técnica de análise do pólen, conhecida como palinologia, que foi o primeiro método a funcionar, o qual ocorre a retirada de sedimentos do fundo de lagoas ou pântanos. No fim, é examinada meticulosamente a quantidade de grãos de pólen coletados.

     Pode-se dizer que a Ilha de Páscoa e um dos casos mais extremos de destruição de florestas, pois toda floresta existente naquele local desapareceu. Houve a extinção de todas as árvores. Obviamente que tais características motivaram árduas consequências aos insulares, estas imediatas. Muita matéria-prima foi perdida, como por exemplo a extração de madeira, cordas de troncos de árvores para a confecção de roupas.

     A ausência de troncos de madeira gerou a redução de combustível para aquecer os insulares. Até mesmo o quesito funerário mudou, ficando impraticável a cremação. As consequências elencadas acima são diretas, em virtude da ação do homem no meio ambiente, havendo outras consequências futuras, que chegou inclusive ao canibalismo. Passou a ser um insulto entre os insulares a seguinte frase: “a carne da sua mãe ainda está presa entre meus dentes.”

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