Sociologia do direito
Por: Mario Almeida • 26/5/2016 • Trabalho acadêmico • 508 Palavras (3 Páginas) • 195 Visualizações
CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DE TERESINA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA JURÍDICA PROF. ROBERT BANDEIRA
ALUNO: JOSIMÁRIO ALMEIDA DATA: 11/09/12
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO TURMA: 1C
RESUMO
PIERRE BOUDIER E ROGER CHARTIER
O Sociólogo e o historiador
TERESINA 11 DE SETEMBRO DE 2012
Habitus e campo
No diálogo entre Bourdier e Chartier neste capítulo, este expõe que há um problema em comum entre os sociólogos (Bourdier) e eles, os historiadores, que é o processo pelo qual os indivíduos interiorizam as estruturas do mundo social, transformando-se em esquemas de classificação que orientam seus comportamentos, suas dúvidas, suas escolhas e seus gostos.
Chartier, também o questiona sobre o assunto, o “habitus” que ele a utiliza para, supostamente, compreender as estruturas mentais nos indivíduos que têm em comum a trajetória social. Acha-a redundante ou medieval, e questiona-o, por que empregá-lo? De onde vem?
Bourdier responde que tal concepção é antiga, que remonta Aristóteles, São Tomás e outros. Expõe que seu em relação à perspectiva genealógica, “não traz nenhuma contribuição a um conceito”. Diz que o uso científico de um conceito supõe controle prático, e, se possível, teórico.
Para Bourdier, a noção de habitus exprime algo muito importante: os “sujeitos” sociais são espíritos instantâneos. Em outros termos, para compreender o que alguém vai fazer, não basta conhecer o estímulo.
Bourdier define que a noção de habitus tem várias propriedades. Ela é importante para lembrar que os agentes têm uma história, que são o produto de uma história coletiva, e que em particular as coligarias de pensamento, as de juízo, os esquemas de percepção, os sistemas de valores, etc. são o produto da incorporação de estruturas sociais.
Faz um paralelo entre o filho de professor e de comerciante. Salienta a influencia sofrida na escolha de sua carreira profissional pela profissão de seus pais.
Para Bourdier, o habitus não é um destino; trata-se de um sistema aberto, disposição que estará submetido constantemente às experiências e, desse modo, transformado por essas experiências.
- O habitus, por ser um sistema de virtude-, só se realiza em referência a uma situação. Contrariamente às afirmações que me são atribuídas, é só relação com determinada situação que o habitus produz algo. Ele é semelhante a uma mola, mas é necessário um desencadeador; e, dependendo da situação, ele pode fazer coisas apostas.
“de acordo com meu habitus, verei, ou não, certas coisas, serei incentivado por meu habitus a fazer, ou não, certas coisas.
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