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Técnicas de Mediação e Conciliação

Por:   •  3/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  714 Palavras (3 Páginas)  •  118 Visualizações

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1) Descreva, com suas palavras, as técnicas da conciliação e as da mediação,

dando exemplos da fala do mediador ou conciliador ao utilizá-las

Antes mesmo de discorrermos sobre técnicas, faz-se necessário

discorrermos um pouco sobre estes dois métodos alternativos de solução de

conflitos. A conciliação e a mediação são técnicas de resolução de conflitos que

visam o entendimento entre as partes, a melhora da comunicação entre elas e a

promoção da cultura do ganha-ganha, na qual, se ambas as partes cooperarem,

ambas poderão sair, de alguma forma, ganhando, seja com a melhora da

comunicação ou com a criação de um acordo feito por elas. Vale lembrar ainda que

em nenhum dos dois institutos há a figura do “estado-juiz”, o qual julgaria o caso

para decidir quem está correto, ou quem é o culpado. Em ambas as técnicas, temos

apenas a figura de uma terceira pessoa, o mediador ou conciliador, que nada mais é

do que um facilitador para a resolução daquele conflito.

Entretanto, existem diferenças básicas entre estes dois institutos, as quais

serão descritas mais adiante. Neste momento, entretanto, podemos traçar as

técnicas similares que existem em ambos os institutos.

Podemos começar com uma das principais técnicas utilizadas em ambos os

institutos: o rappor. Nele, ocorre o espelhamento de movimentos corporais do outro

e o ajuste do tom de voz para que fique num nível condizente com o interlocutor.

Além disso, cabe ao mediador ou conciliador identificar, pela fala das partes,

quais são suas posições objetivas (o que é de externalizado, o pedido em si), em

decorrência do conflito objetivo (direito infringido), assim como os reais interesses

(aqueles que não são ditos ou escritos na petição inicial) e o conflito subjetivo (que

não tem a ver necessariamente com o direito infringido, mas sim o motivo

verdadeiro pelo qual as partes se sentem lesadas).

Ademais, vale ressaltar que durante uma sessão de conciliação ou mediação,

o mediador ou conciliador deve estar atento para fazer a escuta ativa, que consiste

em não somente ouvir o que está sendo dito, mas sim identificar nas entrelinhas o

que o interlocutor está dizendo (ex: a pessoa pode estar passando por um acesso

de raiva, mas na verdade, tal comportamento pode ser apenas um mecanismo de

defesa em relação a inseguranças e medos).Por fim, é de extrema importância lembrar que o mediador/conciliador deve

fazer o uso de perguntas estratégicas que o auxiliem na resolução daquele conflito;

empatia para se colocar no lugar das partes; foco em relação ao futuro (para que as

partes não se percam em remorsos com relação ao passado ou ao fato que gerou o

conflito); e a pausa ou encerramento da sessão caso ocorra uma “espiral de conflito”

(a qual ocorre quando as partes começam a discutir e perdem o foco na resolução

do conflito, apenas aumentando-o e fugindo do

...

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