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Texto: “Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù” de Maria Tereza Sadek

Por:   •  4/10/2021  •  Relatório de pesquisa  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  429 Visualizações

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Nome: Júlia Cristina Pereira de Lima

R.A: 22156034

Turma:

Texto: “Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù” de Maria Tereza Sadek

No texto apresentado, a autora Maria Tereza Sadek traz em sua obra diversos clássicos e diferentes grandes autores, Hobbes interpretado por Renato Janine ou Locke por Leonel Itaussu, os clássicos da política. No começo do texto a autora fala sobre a forma errada que se constituiu o adjetivo "maquiavélico" e como esse adjetivo permaneceu vivo até os dias de hoje de forma meio "enganosa”, podemos assim dizer. No decorrer do texto a autora relata diferentes tópicos de como a vida de Maquiavel desandou e qual foi os princípios que ele nos trouxe.

              Maquiavel foi um estudante prodígio mas só chegou ao seu auge por volta dos 29 anos quando ocupou a segunda chancelaria em uma das penínsulas da Itália, depois disso as coisas começaram a desandar quando os Médices recuperaram o reinado, Maquiavel acabou sendo expulso e torturado, depois disso foi morar na casa herdada de seu pai, onde viveu por um longo período de forma humilde, nesse isolamento foi onde Maquiavel criou seus grandes clássicos que deu origem ao adjetivo “maquiavélico”, a obra “O Príncipe”, dentre essas obras também escreveu a comédia que foi considerado uma obra prima do teatro naquela época.

              Maquiavel morreu infeliz buscando voltar e assumir o seu cargo político, mesmo depois da queda dos Médices, a nova república instalada viu ele como um traidor que se uniu aos tiranos. As suas obras ficaram eternizadas na história deixando aberto um leque de diferentes interpretações em algumas maquiavel é vista como um professor e em outras visto como uma pessoa má, que não se importava com a vida da população devido sua obra.

               Em uma parte de sua obra Maquiavel mostra como o homem é imutável durante o tempo, e sempre volta para sua verdadeira natureza quando ele fala “os homens são ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante os perigos, ávidos de lucro” (O príncipe, cap. 17). É nítido que os homens continuam sendo ingratos e covardes ante os perigos mesmo depois de mais de 4 séculos de história e ele mesmo fala que, analisando o passado, conseguimos prever, quase sempre, o que vai acontecer no futuro. A autora completa com a frase “A história é cíclica, repete-se indefinidamente, já que não há meios absolutos para domesticar a natureza humana” (Maria Tereza, 2002, p.20).          

              O Maquiavel levanta uma ideia de duas forças opostas que fazem com que o estado realmente exista, o que se destaca é o povo não desejar ser dominado e oprimido pelos grandes, já que na idade média os reis eram considerados os de “sangue azul” escolhido pelo próprio Deus e podiam fazer o que bem entender com seus súditos. Maquiavel ainda fala que existe um grande ponto que impede a existência de um sociedade sem estado uma anarquia, devido ao estado natural do homem, abordado no quarto parágrafos acima, onde entendemos que o homem é egoísta por natureza e quando a sociedade estiver se acabando em corrupção será necessário um estado forte.

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