Titularidade e objeto do direito à saúde e geração de direitos humanos em que se classifica
Por: thaiscunha88 • 23/9/2015 • Trabalho acadêmico • 792 Palavras (4 Páginas) • 147 Visualizações
ETAPA II: PRINCIPAIS TEÓRICOS DO EXISTENCIALISMO: HEIDEGGER – SARTRE.
O método Biográfico em Sartre: contribuições do Existencialismo para a Psicologia
Sartre vai relacionar o movimento critico com isso o filósofo irá expor sua critica e fazer os seus fundamentos dentro da psicologia que seria o método e novo corpo teórico para a disciplina.
O filosofo levado diretamente para a Fenomenologia e por Marxismo, sendo que ele tem uma grande contribuição com o pensamento psicológico com a forma de fazer a sua auto biografia com busca de colaboração rigorosa do sujeito ao contexto intelectual da época, naquela época estava a clamar, a busca de métodos e para investigação que ele estava fazendo. Com essa investigação era muito importante para ele desenvolver a metodologia.
A concepção do homem que se submete a teoria sartriana é a história dialética no qual o homem pode ser compreendido e levando em conta a sua história individual, na família e na sociedade, e no contexto social, na época, mantendo a sustentação a que ele mesmo faz é feito de vários conjuntos de fatores. A Antropologia pauta esse existencialismo na psicologia.
Na psicologia não adianta conhecer a mente e a realidade humana é preciso produzir viver e mudar e o filosofo Sartre aplicara esse método a sua linha de raciocínio. Com isso para entender o homem é preciso ir muito além daquilo que ele diz ou reflete sobre si, é preciso refletir sobre suas ações, suas vida cotidiana e o contexto em qual ele está inserido.
Sartre fez suas obras biográficas dentro da perspectiva interdisciplinar buscando fazer uma síntese transcendente entre a psicanalise e o marxismo e o existencialismo.
A criança não vive apenas na sua família, ela vive também em parte através dela, em parte sozinha a paisagem coletiva que a circunda; e é ainda a generalidade de sua classe que lhe é revelada que nesta experiência singular (SARTRE, 1960 p. 56).
O homem faz a sua historia e ao mesmo tempo em que é feito por ela. “Isto não decorre do fato em que não a faço: decorre do fato que o outro também a faz” (SARTRE, 1960, p69)
Para Sartre, o princípio do existencialismo é colocado da seguinte forma:
“O existencialismo ateu que eu represento, é mais coerente. Afirma que se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito: este ser é o homem, ou, como diz Heidegger, a realidade humana. O que significa, aqui, dizer que a existência precede a essência? Significa que, em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. O homem tal como o existencialismo o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo. Assim, não existe natureza humana, já que não existe Deus para concebê-la. O homem é tão somente, não apenas como ele se concebe, mas também como ele se quer; como ele se concebe após a existência, como ele se quer após esse impulso para a existência. O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo”. (SARTRE,1970,p.04)
A ação humana, sustentada nas condições dadas, por mais alienadas que seja sempre transforma o mundo. Isto porque o caracteriza o homem é sua transcendência, pois ele “sempre faz alguma coisa daquilo que fizeram dele. (SARTRE, 1952).
O processo de transcender o que esta dando, indo em direção ao futuro é o que Sartre denominava de projeto de ser. Os possíveis sociais são assim, ativamente apropriados pelo sujeito, definindo os contornos das escolhas individuais “subjetivo aparece então, como um momento necessário do objetivo” (SARTRE, 1960, p 67).
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